Nova Iorque é quase utópica nos seus símbolos e na inclusão que representa de todas as minorias, constituindo elas quase 90% da população da cidade, entre as quais a LGBT, que encontra aqui um dos poucos lugares no mundo onde podem explorar e expor totalmente a sua identidade sexual.A cidade usa o Amor, de qualquer origem, como emblema e estandarte máximo da universalidade urbana.As demonstrações de afecto não são aqui tabu e junto dos mais jovens casais gay é perfeitamente natural o andar de mão dada em passeio nas ruas ou nos parques sem sofrer quaisquer tipo de represálias ou olhares mais indiscretos.Não é de estranhar que a génese da luta social homossexual tenha ocorrido em Nova Iorque, nomeadamente no The Stonewall Inn na West Village. Em 1969, numa altura em que era recorrente as autoridades fazerem rusgas infundamentadas a estabelecimentos gay, os clientes deste bar involveram-se em lutas com a polícia na defesa dos mais fundamentais direitos humanos.O The Center é o exemplo máximo do que uma organização LGBT pode/deve ser, com um espaço invejável em plena Greenwich Village e tendo uma programação repleta de eventos e reuniões de apoio às pessoas da comunidade.No Leslie Lohman Museum of Gay and Lesbian Art, situado no Soho podem-se apreciar diversas exposições temporárias de temática homossexual e convergem uma miríade de expressões artísticas como a fotografia, pintura, escultura.Outra exposições temporárias com influência LGBT, como a de Björk e esta peça do video ‘All is Full of Love’, acontecem em todo lado também pela cidade inclusivamente no Museum of Modern Art (MoMa), provavelmente o mais notável expositório de arte moderna no Mundo inteiro.O programa cultural de Nova Iorque inclui diversas peças e musicais, na Broadway inclusivé, com temática LGBT. Hedwig and the Angry Inch é talvez a pérola da programação LGBT nova-iorquina, uma reencarnação do catártico musical de John Cameron Mitchell, tema a desenvolver no blogue muito em breve.Em Junho, mês do orgulho gay, a cidade está totalmente repleta de bandeiras arco-irís a mostrar o apoio de várias empresas e lojas à causa. O próprio Empire State Building no primeiro dia do mês deixou-se iluminar pelas seis cores da bandeira gay.Uma dessas empresas, a Converse, converteu os seus clássicos Chuck Taylors em três edições especiais dedicadas ao Pride Month, uma das quais representando a ‘skyline’ nova-iorquina também ela iluminada pelas cores da bandeira arco-íris.
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