Cinema: Shelter / Um Abrigo Para a Vida (2007)

Quando os deveres universitários são descartados em função de obrigações familiares, um jovem encontra conforto em surfar com o irmão de seu melhor amigo.

Esta é a descrição que podemos encontrar sobre Shelter na respetiva página do IMDb onde o mesmo está classificado com 7,9/10. Dirigido e escrito por Jonah Markowitz e com Trevor Wright como ator principal, conta com 11 premiações, desde a de melhor ator principal e atriz secundária até ao de melhor cinematografia, em festivais como o Philadelphia International Gay & Lesbian Film Festival, Seattle Lesbian & Gay Film Festival e o Tampa International Gay and Lesbian Film Festival.

Trevor Wright interpreta o papel de Zach, um surfista e artista com o sonho de entrar numa escola de artes, que por obrigações familiares e excessiva responsabilização vê o seu sonho passar-lhe em frente dos olhos. Da sua família pouco há apontar a não ser o papel paternalista que Zach se vê obrigado a assumir por dependência e irresponsabilidade das restantes figuras familiares.

Zach vive numa relação complicada com Tori, a sua melhor amiga, e a chegada de Shaun, o irmão gay do seu – até então – melhor amigo Gabe, vem abalar a realidade que Zach conhecia.

Este é um drama em que Zach tem que confrontar os seus maiores medos, sentir emoções que jamais havido sentido, onde o próprio se vê diretamente confrontado pelo que lhe é externo e, a somar-se-lhe a toda esta confusão, ainda é chamado de pai por Cody, filho da sua irmã que, por razões (in)justificadas, não era de todo o estereótipo de mãe presente e responsável.

Nesta complexa rede relacional Zach entre a revolta, descoberta e a luta interior de auto-aprovação vs repressão vê-se obrigado a tomar decisões que alterarão o rumo de cada um das personagens e tornará a sua vida de obrigações e responsabilidades numa verdadeira montanha-russa emocional life-changing.

Um belo e fiel retrato da luta e descoberta do Eu e daquilo que nos faz felizes.

Eis, por fim, o seu trailer:

Por jluispsalvador

Sei que não és como eu Apenas tu, Ser que sofreu… Animal andante, Ser (demasiado) pensante. Julieta que acredita num Romeu. Queria que fosses tu podendo ser eu Não sendo sequer mais que ninguém sou aquele que o teu ser procura, na busca de mais um dia de ajuda. Quando quero de ti, Não espero. Não desespero. Apenas sinto sincero que as coisas não têm que ser assim. Sinto-te longe. Tenho medo do fim. Não ouviste ninguém, nem sequer a mim. Dei o meu máximo e tu retribuíste Sinto-me impotente e tu não sentiste Estou só. Apenas comigo. Impaciente. Chateado. Só. Isolado. Sinto falta de ti. Por vezes penso que gostava que fosses eu… Forte e pensante, estupidamente criança, Sóbria e estridente! Nada mais que um ser sorridente Simples como mais uma nuvem no céu. Não vás por ai! São vários os caminhos e difíceis as escolhas. Asfixia total, nada mais que superficial, A vida é (tão simplesmente) assim. Porque a racionalidade é demasiado humana, Não passa sequer de uma escolha predestinada Apenas uma vida aparentemente sem início, nem meio ou fim. Eu continuo aqui. Tu estarás sempre aí. A vida nunca será fácil, nem bela, nem o esperado. Vive comigo este turbilhão Sente nas veias a emoção E se te sentires só lembra-te: estou aqui Procura esse abraço e a vida sorrirá para ti.

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