Poema: O Frenesim

Perdido na imensidão do tempo,
à procura do nada que tudo contempla
em panóplias, montras e expositores.
Artistas, fotógrafos e pintores.
Nada de mais, mas a vista contempla.
Sais à rua e sentes o vento,
a chuva na cara e o frio, típico, daquele relento.
Não tens questões ou dúvidas.
Um mero cozinhar de algo… mas sem fermento.
Contrarias a solidão!
Quais pensamentos a ter em consideração?
Travões estrada fora,
Sem medos nem perdões.
A esperança do começar,
Naquele velocímetro que não vai abrandar.
A correria, o frenesim…
E depois, nada mais que um festim…
Mais um não neste possível sim.
Porque agora “já conheceste”…
E este é o seu fim!

Luís Salvador

Por jluispsalvador

Sei que não és como eu Apenas tu, Ser que sofreu… Animal andante, Ser (demasiado) pensante. Julieta que acredita num Romeu. Queria que fosses tu podendo ser eu Não sendo sequer mais que ninguém sou aquele que o teu ser procura, na busca de mais um dia de ajuda. Quando quero de ti, Não espero. Não desespero. Apenas sinto sincero que as coisas não têm que ser assim. Sinto-te longe. Tenho medo do fim. Não ouviste ninguém, nem sequer a mim. Dei o meu máximo e tu retribuíste Sinto-me impotente e tu não sentiste Estou só. Apenas comigo. Impaciente. Chateado. Só. Isolado. Sinto falta de ti. Por vezes penso que gostava que fosses eu… Forte e pensante, estupidamente criança, Sóbria e estridente! Nada mais que um ser sorridente Simples como mais uma nuvem no céu. Não vás por ai! São vários os caminhos e difíceis as escolhas. Asfixia total, nada mais que superficial, A vida é (tão simplesmente) assim. Porque a racionalidade é demasiado humana, Não passa sequer de uma escolha predestinada Apenas uma vida aparentemente sem início, nem meio ou fim. Eu continuo aqui. Tu estarás sempre aí. A vida nunca será fácil, nem bela, nem o esperado. Vive comigo este turbilhão Sente nas veias a emoção E se te sentires só lembra-te: estou aqui Procura esse abraço e a vida sorrirá para ti.

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