É o estar. Por perto. Ao alcance de um abraço e de um sorriso. É ver que os maiores monstros são aqueles que vivem nas nossas cabeças e que, se calhar, se olharmos com maior atenção, iremos reparar que a vida não é assim tão estranha. E que estranhos são aqueles que dizem tudo saber, balbuciando palavrasatrásdepalavras, ofendendo-nos, destruindo-nos com os seus punhos, os seus livros sobrenaturais, esquecendo-se que somos pessoas. Somos longe e somos perto. Somos aquela mão que nos ajudou a trepar uma árvore, somos aquela prece que de nós se lembrou num momento de aflição, somos o calor de um inverno quando se chega a casa. E por isso estejam. Connosco. Porque quanto mais cedo o fizerem, mais cedo também entenderão que não nos distinguimos. O eu e o tu esbatem-se quando estamos por perto. E por perto queremos estar. Tod@s.
Que tudo isso… adorei ler.
Obrigado, Cris 🙂