Facebook, Twitter, Apple – e outras 80 empresas – contra lei anti-LGBT

Tim Cook, Jack Dorsey [na foto em cima] e Mark Zuckerberg uniram-se com outros 80 CEO’s, bem como a  Human Rights Campaign – a maior associação de defesa dos direitos das pessoas LGBT nos Estados Unidos – para adicionarem as suas assinaturas numa carta que pede a revogação do projecto de lei “House Bill 2“. Este projecto de lei retira a cidadãos LGBT na Carolina do Norte a protecção contra a discriminação, nomeadamente forçando os alunos transgénero a usar casas-de-banho e outros espaços que são inconsistentes com o seu género.

A legislação foi aprovada na passada Quarta-Feira e o Governador McCrory assinou a lei nessa mesma noite.

Chad Griffin, presidente da Human Rights Campaign, identificou alguns dos pontos de discussão dentro da carta:

A discriminação é má para a Carolina do Norte, má para a América, e má para os negócios. Estes líderes empresariais estão a manifestar-se porque sabem que este ataque contra lésbicas, gays, bissexuais e transexuais não é apenas moralmente errado: ele coloca igualmente os seus funcionários, clientes e a economia da Carolina do Norte em risco. Por respeito a todos os cidadãos da Carolina do Norte, o Governador McCrory e a Assembleia Geral devem agir agora para revogar este ataque hediondo à equidade e igualdade.

As empresas norte-americanas há muito que explicitaram a sua posição em relação aos direitos da população LGBT – sua trabalhadora e sua cliente – apoiando e participando em Marchas e Prides. Em Portugal a participação ainda é tímida, mas quando as marcas perceberem que todos e todas ganhamos ao juntarmo-nos à luta e à celebração, marcando a nossa posição no ‘lado certo da história’, iremos efectivamente – todos e todas – ganhar.

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Fontes: The Next Web, Fast Company (imagem) e Forbes (imagem).