A Escola Portuguesa E A Homofobia (denúncias e respostas)

O Público revelou que até hoje a Inspecção-Geral de Educação e Ciêncianunca foi chamada a averiguar nenhum caso” de segregação sexual nas escolas, embora garanta que, perante indícios de discriminação, os estabelecimentos de ensino devem sempre denunciar esses casos à tutela. No entanto, são vários os relatos feitos por alunos e funcionários de estabelecimentos de ensino públicos e privados junto de associações de defesa de direitos homossexuais.

A lei existe, mas está longe de ser cumprida”, lamenta Manuela Ferreira, da Associação Amplos, uma associação criada há seis anos para apoiar pais que lutam pela liberdade de orientação dos filhos. “Há escolas onde estudantes com uma orientação sexual diferente são perseguidos até por funcionários e docentes”.

O jornal conta igualmente a denúncia de uma mãe cuja filha sofreu “uma verdadeira perseguição” por assumir a sua homossexualidade na escola: começou com chamadas de atenção das funcionárias no recreio quando viam a aluna de 13 anos de mão dada ou abraçada à namorada, ao contrário do que sucedia com outros rapazes e raparigas na escola básica nos arredores de Lisboa. Rapidamente as funcionárias passaram a segui-las e a ameaçarem denunciá-las aos pais. “A minha filha já me contara que era homossexual, mas os pais da outra menina não sabiam e ela vivia com medo que descobrissem”, adianta Manuela Ferreira. A pressão chegou ao ponto de uma professora chegar-se a elas e afirmar-lhes que “cada vez que vocês se abraçam há uma criança que morre“.

A mãe pediu apoio à Amplos e marcou uma reunião com o conselho directivo: “Disseram-me que esta era uma situação de atentado ao pudor, não de homofobia”. “Tentei explicar-lhes que não era admissível esta violência, que a Constituição proíbe a discriminação em função da orientação sexual. Não sabiam lidar com a situação e optaram por a reprimir”. Depois do encontro, a pressão sobre as duas estudantes abrandou e a mãe nunca apresentou queixa ao Ministério da Educação. A filha, que era finalista, sairia da escola no ano seguinte.

É também à ILGA Portugal que chegam muitas denúncias, havendo até casos de docentes que entram em contacto completamente assustados: “Há dois anos uma professora ligou-nos. Falava baixinho, escondida. Pedia ajuda para resolver uma situação de discriminação homofóbica muito grave feita por professores sobre um aluno“, explica a directora-executiva, Marta Ramos. A docente desligou a chamada a meio.

No ano passado, dezasseis vítimas de bullying sexual em escolas secundárias relataram à ILGA que os seus casos foram testemunhados mas não punidos. “Existe uma complacência dos conselhos directivos e dos funcionários que legitima a homofobia”, garante Marta Ramos. E este “fechar de olhos” é visível mesmo quando há situações de violência física, como numa situação que levou a dirigente da ILGA a alertar a PSP, através da Escola Segura. “Fui chamada para ajudar num caso de duas alunas do 9.º ano, que namoravam e foram agredidas pelos colegas à porta de uma escola básica nos arredores de Lisboa. Os alunos fecharam os portões para que elas não conseguissem entrar nem refugiar-se das agressões. Nenhum responsável interveio”.

Este é um caso que está longe de ser único, um estudo de 2012 realizado por Raquel António, do Centro de Investigação e Intervenção Social do ISCTE, conclui que “os comportamentos de agressão são desvalorizados: em 80% das situações de bullying sobre os alunos inquiridos, os agressores não foram punidos”.

As escolas dividem-se na forma como reagem a estes problemas. Para Cátia Figueiredo, presidente da rede ex aequo, associação que dá apoio a jovens homossexuais e transgénero, “se, por um lado, há estabelecimentos que legitimam a homofobia, também se assiste a uma maior abertura das escolas para abordar as questões da orientação sexual”. Mais de três mil estudantes do secundário no país participaram no ano passado em encontros sobre o tema, promovidos pela associação. “Só podemos fazer palestras nas escolas com autorização da direcção, e são geralmente os estabelecimentos onde há problemas que recusam a nossa participação”.

Para o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), Manuel Pereira, os responsáveis pelo ensino devem sempre combater a exclusão e conta como já lidou com dois rapazes vítimas de insultos homofóbicos persistentes: “O que fizemos foi apoiá-los e protegê-los, através do acompanhamento pelo director de turma e reforçando a vigilância pelos funcionários“.

Ainda sobre o caso do Colégio Militar, o mesmo jornal apresentou as normas internas do colégio, homologadas em 2015, em que se passou a prever, entre “os deveres específicos do aluno” que, “além da normal convivência, solidariedade e camaradagem”, não se pode “praticar ou adoptar qualquer comportamento, atitude ou manifestação de relacionamento afectivo dentro do colégio, ou no exterior, quando fardado, que possa comprometer os princípios inerentes a um ambiente pedagógico saudável”. Reagindo a estes deveres impostos aos alunos e alunas no Colégio Militar – uma instituição pública, recordemos – o pedopsiquiatra Mário Cordeiro considera a frase relativa à “infracção muito grave” como “descabida e muito dúbia”: “o que é ‘um ambiente pedagógico saudável’? Manifestar afectos não é saudável? Escondê-los, expressá-los clandestinamente será mais pedagógico?” O médico diz ficar “perplexo com este tipo de rigidez e o que as suas entrelinhas podem significar. Assusta-me o sofrimento em que muitas crianças e adolescentes possam estar durante anos e anos.

Por tudo isto, e aproveitando a deixa da rede ex aequo, vale a pena ver o vídeo que acompanha o movimento #QuebraOSilêncio, onde a associação deseja “dar voz e reportar todas as situações de discriminação, de qualquer cariz, respeitantes ao tema da orientação sexual e identidade de género que tenham ocorrido nos estabelecimentos de ensino em Portugal“:

 

Importa então dar visibilidade a estes casos e o contributo das vítimas e testemunhas é essencial. A associação disponibiliza um formulário anónimo para que estes casos possam ser facilmente denunciados, poderão ter acesso ao mesmo aqui. Denunciem!

Fontes: Público (1 e 2) e Canadá Agora (imagem).

4 comentários

  1. Sempre tem havido, estranhamente continua a haver um pudor ou silenciamento para falar dos afectos e da sexualidade. Ensina-se um pouco de tudo nas escolas, excepto aspectos essenciais da vida afectiva e sexual. Os adultos preferem deixar que os adolescentes aprendam “isso” só entre eles e se exprimam brutalmente sobre o sexo entre eles, é um circuito fechado herdado do fascismo.

  2. ϩєrᵱєn†inΔ

    Pater noster qui es in caelis,
    sanctificetur nomen tuum,
    adveniat regnum tuum,
    fiat voluntas tua,
    sicut in caelo et in terra.
    Panem nostrum quotidianum
    da nobis hodie,
    et dimitte nobis debita nostra,
    sicut et nos dimittimus debitoribus nostris,
    et ne nos inducas in tentationem,
    sed libera nos a malo.

    Amen

    Oiço vozes na minha cabeça que não me deixam dormir. Sofro e choro.
    Acordei sobressaltada ººº
    Lambia os colhões de Jesus Cristo,
    sonhava.
    Acordei possessa por Jesus Cristo. Sinto desejos de acariciar minha buceta com um crucifixo. Adormeço a pensar em nosaa senhora de fátima nós as duas a trocar carícias… delícia!
    COM A INSÔNIA fui acordar o meu filhinho e aviei-lhe um grande broche. Ele adorou…
    Acabei agora mesmo de fazer um broche ao meu filho menor com o meu marido a ver com um crucifixo enfiado na peida.
    Tenho uma família disfuncional mas muito fodilhona.
    O meu marido esta noite fez um minete ao meu filhinho.
    Um minete anal naquele cuzão.
    Anal em família como manda a tradição
    lembro-me que fiquei louca no dia em que vi o meu defunto marido a enrabar o meu filhinho.
    Na sala e à hora do jantar.
    Ajoeilhei-me e chorei, enquanto aviava dois valentes broches ao meu marido e ao meu filhinho.
    Gozaram na minha cara e depois fomos então terminar o empadão e o pudim.
    estava a ver a novela quando arrotei.
    empestou por toda a sala empadão, pudim e esporra.
    O que eu queria mesmo era fazer um valente broche a Jesus Cristo na cruz
    Apetece-me aviar um valente broche a Jesus Cristo na cruz
    com o meu filhinho e o meu marido a verem como sou boa a mamar
    Adorava fazer um valente broche a Jesus Cristo pregado na cruz

    com o meu filho a ver,
    orgulhoso da mãe

    beata e maluca dos cornos

    Adoro beber ESPORRA!
    Com Jesus Cristo a ver tudo ainda dá mais tesão. Tenho uma parafilia muito gourmet: a pedofilia herética.
    enquanto Jesus Cristo leva na peida
    e Deus-pai, o rabeta todo-poderoso chupa a tomatada do Abraão

    eu agoiro
    agoiro
    agoiro

    ATIREM COM ESSES SAPOS PRÁ CONA DA VIRGEM MARIA
    eu NUA LOUCA DESVAIRADA A FAZER BROCHE A JESUS CRISTO UMA MAMADA BEM GOSTOSA COM A MINHA MÃE A VER E A BATER PALMAS E O MEU FILHO A FAZER MINETE À AVÓ E DEPOIS… Jesus Cristo vem-se no meu cabelo… LACA!!! LACA LOUCA! LOUCA LACA!
    Adorava mamar no menino Jesus nas palhinhas deitado enquanto o espírito santo levava com bufas da vaca na cara.
    Agora vou dormir o meu filhinho já brincou com a minha buceta e eu fiz um broche ao meu pai, para o meu filho aprender como se faz Domingo! O dia do Senhor passado em familia
    Domingo fétido!
    Estou com caganeira!
    É com cada bojarda castanha que a pia até se engasga!
    Fiz um cagalhão que até parece Jesus na cruz
    e Jesus Cristo a cagar no Monte das Oliveiras cheio de moscas no cu enquanto a Virgem Maria aviava dois centuriões romanos

    com barba e tudo! LOL
    Isto não é Opus Dei, é Opus Anus!
    Jesus Cristo tinha um grande caralho e adorava comer na bunda!
    Sou assim desde pequena. Espalho angústia, transmito desassossego…
    a minha mãe chamava-me
    Flagelo !
    Sombria e fria criança que eu era.

    Deus viu-me nua
    e veio-se em chuva.

    Jesus Cristo,
    filho da virgem que o pariu,
    veio-se em mim e sorriu.

    Nossa Senhora de Fátima
    rezou, chorou, perdoou
    e depois deu um valente peido.
    Na minha boca.

    Ai que agonia tão grande!
    Doi-me tanto a cona…
    Tenho a buceta a sangrar por parir um demônio
    Esta noite vomitei furúnculos
    Acordei com sabor a esporra na minha boca.
    Esporra e sangue de Jesus Cristo
    Ressuscitei e reencarnei víbora do Nilo
    e serei fada dos dentes podres!
    A minha rata sofre de solidão.
    Não há pau que a faça curtir.

    Puta de vida a minha!
    Quem me conhece…
    APODRECE!
    Sou professôra em Rio Tinto, junto à Gondomar.

    Tenho 57 anos, tenho 1,60 e sou gordinha. Tenho umas boas mamas e um cu grandinho. Ando de leggings gastos entre as pernas para que fique ainda mais visível o contorno da minha passarinha totalmente depilada. Quando posso abro as pernas no cafe para sentir os lábios a separarem ao pé de todos. Sou casada e mãe o que torna mais difícil ser eu mesma.

    Desde que me conheço que me masturbo a pensar que eu sou uma simples escrava e que todos que eu conheço só tem que passar por mim, mandarem abrir a boca e tirarem o pénis para eu chupar. Com os joelhos em cima das minhas mãos e boca aberta, todos eles pegam na minha cabeça com força e comessam a foder a minha garganta sem dó nem piedade para depois despejarem o leitinho.

    Sofro tanto com esta alma a latejar…
    Meu Deus porque me abandonaste?
    Meu Deus, porque és tão panasca e gordo? Nem o teu filho, filho da puta Jesus Cristo, me ajuda!

    Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ gitanadement Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ

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