Não é difícil encontrar o nome de Cristiano Ronaldo hoje nas manchetes dos jornais físicos e online e nas redes sociais. Todos e todas lhe gabam o seu novo feito, ter conseguido um hat trick no jogo contra o Atlético de Madrid que levou o seu novo clube, a Juventus, aos quartos de final da Liga dos Campeões e enquanto que o seu antigo clube, o Real Madrid, ficou pelo caminho. Os feitos atléticos do jogador são de facto notáveis, dignos de veneração e de encher as páginas dos jornais. No entanto, outros feitos ficam para trás, uns que já ninguém se lembra. Melhor, uns que ninguém se quer lembrar. E fazem-no proativamente.
Falo claro das acusações de violação feitas a Cristiano Ronaldo em Outubro passado. Kathryn Mayorga alega que, em 2009, Ronaldo a terá agredido sexualmente depois de um encontro numa discoteca de Las Vegas. Mayorga fez a queixa da violação à polícia de Las Vegas sem identificar Ronaldo, com receio do estatuto de celebridade do jogador e com medo de intimidação do mesmo. Os advogados do jogador terão tentando chegar a um acordo com Mayorga para que desistisse das queixas por 400 mil dólares. O jornal alemão Der Spiegiel publicou em 2017 uma história que falava de uma possível violação por parte de Cristiano Ronaldo sem mencionar Mayorga, desmentida prontamente pela equipa do mesmo. A história foi novamente publicada pelo mesmo jornal em 2018, já com o nome de Kathryn Mayorga bem presente. Mayorga, iniciou com o seu advogado, também um processo civil acusando legalmente Cristiano Ronaldo de violação enquanto que a própria polícia de Las Vegas inicia também as suas próprias investigações.
Seis meses passados… nada aconteceu. Aparentemente a polícia de Las Vegas ficou satisfeita com a amostra de DNA alegadamente cedida por Ronaldo, o que não é assim tão conclusiva visto que o jogador nunca negou ter tido relações sexuais com Mayorga. E o advogado de Mayorga parece completamente incapaz de lidar com um caso tão conturbado e com a equipa legal do jogador nos Estados Unidos, que parece querer ao máximo atrasar os meandros legais do mesmo, nomeadamente não aceitar em nome do jogador as notificações legais relativas ao processo em tribunal, impossibilitando o avançar do mesmo. Com um único objectivo: fazê-lo cair no esquecimento.
Está a resultar. Hoje ninguém fala desta possível violação de Ronaldo e prefere-se falar dos seus gargantuanos golos e de como continua a mudar o panorama desportivo mundial. Nada lhe aconteceu enquanto jogador e celebridade. Os patrocínios milionários da Nike e da EA Sports, apesar de terem alertado na altura a gravidade das acusações, não demonstraram qualquer mudança no seu apoio ao jogador, uma das suas maiores estrelas e promotor de riqueza corporativa. Mayorga, no entanto, foi acusada de prostituição (porque as prostitutas não podem ser violadas), aproveitamento mediático (porque está a ganhar bastante com esta exposição), ter aceite uma indemnização (porque nunca as vítimas aceitam ser silenciadas).
Acredito piamente que ninguém é culpado até prova de contrário. Mas acredito mais nas vítimas que, contra todos os obstáculos e forças contrárias, se chegam à frente e fazem as suas vozes ser ouvidas num caso tão flagrante de desigualdade de poder. Porque na maior parte das vezes acontece mesmo e somente isto. As suas vozes são determinantemente silenciadas pelo barulho da fama que vem do outro lado. Pelo clamor dos golos e pela ofuscação dos troféus.
Fonte: ESPN
Preferes que o Cristiano seja culpado, não é mesmo! Porquê?! Por ele não ser igual a ti?! Estás preocupado com a “suposta vítima”. Sim porque existe a possibilidade de ser uma oportunista. Não estou a afirmar! Mas hoje, para dar um golpe em quem é rico, é muito fácil.
No entanto, caso o Cristiano fosse dessa cambada LGBTQIBVFDFGHJKMNGFDSSGH, ou qualquer “coisa”, no estilo dessa “esquerdalha” globalista, então a “comunidade” depravada seria a seu favor. Como o Cristiano é Homem, em todos os aspectos e o maior jogador do mundo e não anda a beijar marmanjos, fazem este tipo de artigos, na net. Deixem o HOMEM em paz. Pelo menos porque é nosso compatriota.