
“Chamar à união homossexual de família é uma contradição”, disse D. Nuno Brás. O Madeira Pride reagiu hoje em comunicado a estas declarações:
D. Nuno Brás, atual bispo do Funchal, foi convidado, na passada terça-feira, dia 14 maio, para ser orador numa conferência intitulada “O papel da família na construção de uma sociedade em constante mudança” para assinalar as comemorações do Dia Internacional da Família.
A Comissão Organizadora do Madeira Pride, onde constam membros da sociedade civil e a Associação Abraço – Delegação do Funchal, Fundação Portuguesa “A Comunidade Contra a Sida” – Delegação da Madeira, a OPUS Gay Madeira, o Núcleo LGBTI Madeira da rede ex aequo – associação de jovens LGBTI e apoiantes e a UMAR Madeira, vêm em comunicado discordar das declarações de D. Nuno Brás.
D. Nuno Brás enaltece a importância da família ao nível do carinho, do amor e na construção do ser humano. O bispo falou ainda que, na diferença, todos precisamos uns dos outros, que respeita e que a sociedade deve respeitar os homossexuais. Apesar disso, o bispo do Funchal invalidou as uniões homossexuais, pois considerou-as contraditórias e com falta de uma série de caraterísticas.
Como o próprio nome da conferência refere, a sociedade está em constante mudança. Implica isso que os conceitos e normas sociais evoluam e se diferenciem de geração em geração, e até de instituição para instituição. Acreditamos que, atualmente, o conceito de família é vasto e abrangente, e que nenhuma instituição deve ter o poder da verdade absoluta sobre a definição de uma família.
Numa sociedade igual em direitos, o casamento entre pessoas do mesmo sexo é um instrumento que, para muitas pessoas LGBTI+, é um passo importante na constituição da sua família, tal como o é para muitos casais de pessoas de género diferente. Na família reside o amor, a empatia, o carinho e a compreensão, o que é esperado que haja em qualquer seio familiar funcional e que o há também em famílias arco-íris.
O respeito para com as pessoas e para com as comunidades em geral, começa acima de tudo com o reconhecimento das suas famílias e dos seus direitos humanos. O que no caso do casamento está consagrado no Artigo 16.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos “A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais”. No caso de não se reconhecer as pessoas LGBTI+ iguais em direitos, não se pode falar de respeito, mas sim de tolerância.
Embora seja importante o debater e a partilha de conceitos importantes para a sociedade, muitas vezes estes debates podem ser uma oportunidade para o alastramento da desinformação e a uma abertura para o discurso de ódio.
Sendo assim, enaltecemos que a família é onde existe amor. O amor dos amigos, das amigas, das mães, dos pais, dos avós e dos animais de estimação, e até o amor próprio, é o que forma as famílias funcionais dos dias de hoje. Famílias diferentes, mas iguais!
Fonte: Comunicado Madeira Pride.
O Bispo tem a “Missão Sublime” de Evangelizar. Certo?! Está a dizer que se devem respeitar os homossexuais, certo?!
Como Pastor da Igreja Católica, (os Bispos são sucessores dos Apóstolos, por isso é que se denomina Igreja Católica, “Apostólica”…), fala e catequista os querem ser catequizados, certo?!
Então ele está a falar para aqueles que se dizem “Católicos”, certo?! Cada um escolhe a religião que quer, certo?! Então ele só está a revelar que é coerente com a sua Missão…
Então o que ele diz está correctíssimo e eu, como Católica “praticante” respeito o que Jesus transmitiu, com suas Palavras: “Deus criou-nos Homem e Mulher” e “os dois unidos formam uma só carne”.
Por outro lado eu não acho que família é onde haja só amor. Pode haver amor entre dois ou três amigos, por exemplo, mas não são uma família…
Parabéns ao Senhor Bispo que não se preocupa com o “politicamente correcto”, isto é que a sociedade tem que engolir o suposto “casamento”, entre pessoas do mesmo sexo…isso não existe mesmo.
Cuidado em me julgarem, porque Tenho amigos e amigas homossexuais e respeito-os, portanto não me venham dizer que sou homofóbica, aliás “homofobia” não existe…é um termo fabricado para intimidar e dizer que não somo tolerantes…
Os homossexuais é que não são tolerantes…
Talvez, digo eu?!…por não andarmos por aí a criar dias de orgulho heterossexual, pois não gostamos de exibicionismo, ficamos amando “o nosso parceiro”, (apenas um) discretamente, dentro do nosso lar…no “santuário da nossa família”…pelo menos a minha FAMÍLIA é assim…
Corrigindo… queria dizer “fala e catequiza”…e não “fala e catequista”