Conheçam as nossas histórias: Mariana, Isaac, Daniela e João no #SÓQUENÃO da RTP

Estreou em junho a nova série de entrevistas da RTP Play que está a querer quebrar preconceitos: #SÓQUENÃO. Este projecto digital é criado e levado a cabo pela jornalista Joana Martins, agora também administradora das redes sociais e conteúdos online da RTP. Parte do princípio (certo) de que todos carregamos preconceitos em nós, mas procura com as histórias de vida dos entrevistados desconstruir esses mesmos preconceitos.

Para além de abordar temas como a imagem corporal, xenofobia e saúde mental, entre outros, #SÓQUENÃO enquadra várias temáticas das pessoas LGBTI. A Mariana fala da sua experiência enquanto pessoa queer que não se enquadra nos modelos relacionais monogâmicos e desvenda um pouco o assunto ainda tabu que é o poliamor. O Isaac relata o seu percurso enquanto homem trans e aproxima-nos ainda mais dele com a familiaridade, honestidade e pragmatismo que o caracterizam profundamente, tudo isto enquanto desconstrói conceitos arcaicos de masculinidade. A Daniela fala da sua relação com a Isabel e de que como continuam a tentar criar uma família, enquanto faz um pouco o resumo de como a procriação medicamente assistida (PMA) está a permitir inúmeros casais lésbicos atingir isso. O João conta a sua história de como um rapaz homossexual num meio pequeno, conservador e religioso se debate com a sua identidade. E também fala da sua própria expressão e da maneira como se apresenta ao Mundo, uma imagem que continua a valer-lhe críticas da própria comunidade gay, claramente homofóbica e misógina e com uma única ideia aceitável de como um homem gay se deve comportar.

A escritora Meg Wheatley disse uma vez que “não conseguimos odiar uma pessoa cuja história passamos a conhecer“. Todas estas pessoas são a prova disso. A proximidade que o #SÓQUENÃO nos traz a elas e às suas vidas é a chave para quebrar todos os preconceitos. Que este projeto ganhe asas e chegue a toda a gente.

#SÓQUENÃO disponível na RTP Play e YouTube


Por Nuno Miguel Gonçalves

I lived once. And then I lived again.

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