Em 1983, muito antes da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo nos Estados Unidos da América, a revista Time publicou aquela que é hoje considerada a primeira reportagem sobre famílias arco-íris dirigida ao grande público e sem preconceitos. The Double Closet: How to Gay Fathers Deal with Their Children and Ex–Wives [O duplo armário: como pais gays lidam com as suas crianças e suas ex-mulheres], pela jornalista Anne Fadiman e com fotografias de J. Ross Baughman, foi assim um marco histórico para a visibilidade e aceitação destas famílias.
A incrível fotografia – Baughman venceu um Prémio Pulitzer pelo seu trabalho como fotojornalista anos antes – mostra um homem com o seu filho às cavalitas enquanto se despede do companheiro e captura um momento simples de felicidade na vida doméstica de uma família arco-íris.
Apenas um ano depois da publicação da reportagem, Baughman trabalhou numa história chamada ‘Um refúgio para párias da SIDA’, que cobriu o primeiro hospício para pessoas com VIH/SIDA em São Francisco.
Fonte: LGBTQ Nation.
A 15 de Maio comemora se o Dia Internacional da Família. Quantas crianças , com as mais diversas configurações familiares não beneficiariam do Dia da Família na sua escola com a respectiva representatividade de um pai ou dois , uma mãe ou duas. Muito mais que a família monoparental é essencial lutar pela visibilidade das famílias LGBTI+. Mais do que o Dia do Pai ou da Mãe deveríamos promover cada vez mais o Dia da Família e os seus espectros vivenciais. Vale a pena pensar nisso?