Queer Porto 7: “Deus tem AIDS”, “Mansa” e “O Teu Nome É” brilham na noite de encerramento

Teve lugar este sábado a Sessão de Encerramento do Festival de Cinema Queer Porto 7, no Pequeno Auditório do Teatro Rivoli, onde foram anunciados os prémios da Competição Oficial, Competição In My Shorts de Curtas-metragens de Escola Portuguesas, e do Prémio Casa Comum.

Tendo decorrido já com o levantamento das restrições de lotação de sala, a 7ª edição do Queer Porto pôde também já voltar a receber pessoas convidadas internacionais, assim como várias realizadoras portuguesas. De destacar igualmente o alargamento do programa e atividades do festival a vários espaços da cidade do Porto, com expressiva adesão do público, declarou a organização do Queer Porto.

Nesta noite foram anunciados os nomes vencedores da sétima edição do Queer Porto e menções especiais:

PALMARÉS QUEER PORTO 7

COMPETIÇÃO OFICIAL:

Júri: Amarante Abramovici (Realizadora, Programadora), Daniel Gorjão (Ator, Programador), larose s. larose (Artista)

Melhor Filme: “Deus tem AIDS”, de Fábio Leal & Gustavo Vinagre (Brasil, 2021, 82’)

Deus Tem AIDS é falar no agora de um tema com quarenta anos, que nos desafia a uma renovada leitura do que é a vida de alguém portador da doença. Através da soberba e inclusiva escolha de protagonistas, e das suas práticas artísticas, este é um filme de empoderamento e consciencialização para uma realidade ignorada, quando não estigmatizada. Um filme que nos fala da vida e não de vítimas”.

Menção Especial: “Genderation”, de Monika Treut (Alemanhã, 2021, 88’)

“Uma representação rara e muito necessária de pessoas trans mais velhas. Um projeto vital para a nossa comunidade, para documentar essas histórias de esperança; tão relevante e poderoso hoje quanto a genderation era há vinte anos atrás”.


Prémio do Público: “Deus tem AIDS”, de Fábio Leal & Gustavo Vinagre (Brasil, 2021, 82’)

COMPETIÇÃO DE FILMES DE ESCOLA PORTUGUESES IN MY SHORTS:

Júri: Amarante Abramovici (Realizadora, Programadora), Daniel Gorjão (Ator, Programador), larose s. larose (Artista)

Melhor Filme: “Mansa”, de Mariana Bártolo (Portugal, Alemanha, 2021, 22’)

“Um filme que cativa pela sua genuinidade, pela complexidade na composição das personagens e direção de atores, retratando uma realidade com múltiplos sentidos de leitura. Uma obra que nos deixa com vontade de ver mais trabalho de Mariana Bártolo”.
 

PRÉMIO CASA COMUM:

Júri: Ana Gabriela Cabilhas (Presidente da Federação Académica do Porto), Jorge Gato (Psicólogo), Marinela Freitas (Investigadora)

Melhor Filme: “O Teu Nome É”, de Paulo Patrício (Portugal, Bélgica, 2021, 24’)

“Por apresentar uma forte crítica social em relação à violência contra os corpos trans, migrantes, doentes, pobres, tornados precários, e invisibilizados; por fazer esta crítica a partir de uma história local, mas que é também universal; por trazer um novo olhar sobre a história de Gisberta, aliando o registo documental a uma linguagem estética original; e por manter viva a única voz ausente do filme no espaço da cidade”.
 

Menção Especial: “Tracing Utopia”, de Catarina de Sousa & Nick Tyson (Portugal, 2021, 26’)

“Por apresentarem um trabalho notável sobre a criação de espaços seguros para adolescentes que se identificam de forma não-binária; por sublinharem os efeitos do isolamento social no contexto da pandemia e a importância das comunidades queer; e por desenvolverem uma linguagem estética que alia o virtual ao real, aproximando-se assim do quotidiano das pessoas retratadas”.

A organização anunciou igualmente que a próxima edição do Queer Porto irá decorrer em outubro de 2022 no renovado Cinema Batalha.


Ep.186 – Renaissance: A Film by Beyoncé (hmmm, yummy, yummy, yummy, make a bummy heated) Dar Voz a esQrever: Notícias, Cultura e Opinião LGBTI 🎙🏳️‍🌈

O CENTÉSIMO OCTAGÉSIMO SEXTO episódio do Podcast Dar Voz A esQrever 🎙️🏳️‍🌈 é apresentado por nós, Pedro Carreira e Nuno Miguel Gonçalves. Antes de darmos por terminada esta temporada do podcast, não podemos ficar indiferentes ao lançamento do incrível filme concerto Renaissance. Usamos os vários momentos documentais do backstage do concerto para falar um pouco da carreira de Beyoncé, focados, claro, no último álbum, Renaissance, inspirado na cena ballroom queer de Nova Iorque e no seu tio gay Johnny que morreu com VIH/SIDA. Voltamos em janeiro para mais uma temporada, que pode ser ligeiramente diferente a nível de periodicidade. Mas mais detalhes só em 2024. Boas festas a todes! 🎄 Artigos mencionados no episódio: Beyoncé lança trailer do filme da celebrada The Renaissance World Tour Beyoncé homenageia O’Shae Sibley, homem gay assassinado por dançar a sua música numa estação de serviço Beyoncé lança remix surpresa de ‘Break My Soul’ com icónica ‘Vogue’ de Madonna Beyoncé dedica álbum Renaissance ao seu tio gay Johnny O Amor (Inclusivo) de Beyoncé O “Chamamento às Armas” de Beyoncé Jingle por Hélder Baptista 🎧 Este Podcast faz parte do movimento #LGBTPodcasters 🏳️‍🌈 Para participarem e enviar perguntas que queiram ver respondidas no podcast contactem-nos via Twitter e Instagram (@esqrever) e para o e-mail geral@esqrever.com. E nudes já agora, prometemos responder a essas com prioridade máxima. Podem deixar-nos mensagens de voz utilizando o seguinte link, aproveitem para nos fazer questões, contar-nos experiências e histórias de embalar: https://anchor.fm/esqrever/message 🗣 – Até já unicórnios  — Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/esqrever/message
  1. Ep.186 – Renaissance: A Film by Beyoncé (hmmm, yummy, yummy, yummy, make a bummy heated)
  2. Ep.185 – Podcast – Religião e LGBTIfobia?
  3. Ep.184 – ESPECIAL Madonna: It's a CELEBRATION (Tour)

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