Barry Manilow, estrela da pop estadunidense, diz que não estava com pressa de se afirmar publicamente como gay porque era um “não-evento”.
Manilow explicou que por várias razões a saída do armário nunca lhe passou pela cabeça até mais tarde na vida. O cantor explicou que, apesar de realmente amar a sua então esposa, a sua identidade era “muito forte” e ele não a podia negar.
Entretanto, Manillow casou em 2014 com o seu manager Garry Kief, que conheceu em 1978. “Estamos juntos há tanto tempo e nunca me dei conta de que viria a saber-se [publicamente]. Mas quando nos casámos, foi um grande momento.”
O cantor admitiu que não se sentia confortável em partilhar a sua vida pessoal nos anos 1970. “Não era o mesmo que é hoje,” disse. “Agora ser gay não é grande coisa. Mas nos anos 70, teria matado uma carreira. E Clive [Davis] disse-me isso à sua maneira, ‘Não faça isso.‘”
“Francamente, foi muito pessoal. Eu só não queria falar sobre a minha vida pessoal de qualquer maneira. Eu nunca fiz isso. Estava feliz a falar de música. Mas falar sobre a minha vida pessoal era assustador. Então eu nunca o fiz.”
Depois de se assumir publicamente em 2017, Barry Manilow disse que a resposta de fãs a tornou uma “bela experiência”.
“Não sabia o que ia acontecer, mas deveria saber melhor porque as minhas fãs, e francamente o público em geral, preocupam-se com a minha felicidade e eu sempre soube disso”, disse na altura.