Vejo-vos, enlaçados ao vosso corpo. A olhar sem me ver. Sento-me, aqui. O vosso jeito, desajeitado do conforto de serem. O andar coordenado na descoordenação que rege esta vida. Procuro, a cada instante que este mundo pare, para eu ser. Por inteiro, aqui. Pertencer. À noite, este corpo sobre si mesmo, não reconheço este peso… Continue a ler Texto: A nudez por detrás da questão
Categoria: Poesia
Música com Q: Q de Dylan
Hoje é uma Sexta-Feira especial. Não porque existam lançamentos de destaque. Não existem. Mas ontem foi anunciado o novo laureado do Nobel da Literatura e, como todos já sabem por agora, ele é nada mais nada menos que o inabalável Bob Dylan. A escolha foi uma surpresa para todos, uns celebraram o facto do júri ter expandido… Continue a ler Música com Q: Q de Dylan
A Idade Média… Queer?
Quando ouvimos “Idade Média” algumas palavras vêm à mente: peste, clero, bruxas; queer não é seguramente uma delas. E embora as três primeiras tenham um fundo de verdade não se deve reduzir um período de mil anos, entre a queda do Império Romano no séc. V e o Renascimento do séc. XV, a uma série de… Continue a ler A Idade Média… Queer?
Sendo Eu não o sendo
Hoje acordo eu sendo aquilo que tu não és, mas a que chamas Eu. Sou ninguém, que outrora fora nada e que um dia será outro. Sou resultado de cada palavra, gesto e atitude. Sou o produto de erros consecutivos, sucessivos e jamais repetidos. Resulto, a cada segundo, do segundo anterior a sê-lo… Corpo desnudo… Continue a ler Sendo Eu não o sendo
Porque Tens Metade De Mim
Publicamos hoje uma carta em forma de poema de uma mulher – amiga – a um homem – amigo – para ler: Nunca me disseste de ti Talvez porque sentisses que te soube desde sempre Soube-te, sem ainda te entender, quando miúdos brincávamos nos campos da nossa infância Adivinhei-te muito antes de te ter obrigado… Continue a ler Porque Tens Metade De Mim
Texto: Desculpa
Desculpa. Perdoa-me por não ser forte. Perdoa-me por não ser capaz. Gostava de acordar e ver o sol, dia após dia, Contigo, naquela cama que todas as noites nos unia. Dar-te tudo aquilo que é partilhar. Sem ter que nos enganar. A culpa é minha e só minha! Em nada quiseste falhar… Um passo à… Continue a ler Texto: Desculpa
Gisberta
“Perdi-me do nome, Hoje podes chamar-me de tua, Dancei em palácios, Hoje danço na rua. Vesti-me de sonhos, Hoje visto as bermas da estrada, De que serve voltar Quando se volta p’ró nada. Eu não sei se um Anjo me chama, Eu não sei dos mil homens na cama E o céu não pode esperar.… Continue a ler Gisberta
Poema: O Frenesim
Perdido na imensidão do tempo, à procura do nada que tudo contempla em panóplias, montras e expositores. Artistas, fotógrafos e pintores. Nada de mais, mas a vista contempla. Sais à rua e sentes o vento, a chuva na cara e o frio, típico, daquele relento. Não tens questões ou dúvidas. Um mero cozinhar de algo…… Continue a ler Poema: O Frenesim