Texto: A nudez por detrás da questão

Vejo-vos, enlaçados ao vosso corpo. A olhar sem me ver. Sento-me, aqui. O vosso jeito, desajeitado do conforto de serem. O andar coordenado na descoordenação que rege esta vida. Procuro, a cada instante que este mundo pare, para eu ser. Por inteiro, aqui. Pertencer. À noite, este corpo sobre si mesmo, não reconheço este peso… Continue a ler Texto: A nudez por detrás da questão

Música com Q: Q de Dylan

Hoje é uma Sexta-Feira especial. Não porque existam lançamentos de destaque. Não existem. Mas ontem foi anunciado o novo laureado do Nobel da Literatura e, como todos já sabem por agora, ele é nada mais nada menos que o inabalável Bob Dylan. A escolha foi uma surpresa para todos, uns celebraram o facto do júri ter expandido… Continue a ler Música com Q: Q de Dylan

A Idade Média… Queer?

Músicos e dançarinos nas iluminuras do Cancioneiro da Ajuda

Quando ouvimos “Idade Média” algumas palavras vêm à mente: peste, clero, bruxas; queer não é seguramente uma delas. E embora as três primeiras tenham um fundo de verdade não se deve reduzir um período de mil anos, entre a queda do Império Romano no séc. V e o Renascimento do séc. XV, a uma série de… Continue a ler A Idade Média… Queer?

Sendo Eu não o sendo

Hoje acordo eu sendo aquilo que tu não és, mas a que chamas Eu. Sou ninguém, que outrora fora nada e que um dia será outro. Sou resultado de cada palavra, gesto e atitude. Sou o produto de erros consecutivos, sucessivos e jamais repetidos. Resulto, a cada segundo, do segundo anterior a sê-lo… Corpo desnudo… Continue a ler Sendo Eu não o sendo

Porque Tens Metade De Mim

Publicamos hoje uma carta em forma de poema de uma mulher – amiga – a um homem – amigo – para ler: Nunca me disseste de ti Talvez porque sentisses que te soube desde sempre Soube-te, sem ainda te entender, quando miúdos brincávamos nos campos da nossa infância Adivinhei-te muito antes de te ter obrigado… Continue a ler Porque Tens Metade De Mim

Poema: O Frenesim

Imagem por Alex Stoddard.

Perdido na imensidão do tempo, à procura do nada que tudo contempla em panóplias, montras e expositores. Artistas, fotógrafos e pintores. Nada de mais, mas a vista contempla. Sais à rua e sentes o vento, a chuva na cara e o frio, típico, daquele relento. Não tens questões ou dúvidas. Um mero cozinhar de algo…… Continue a ler Poema: O Frenesim

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