Diana Nyad mudou de ideias sobre a inclusão de mulheres trans no desporto: “Todas devemos ter as mesmas oportunidades de praticar o desporto que amamos”

Nadadora Diana Nyad mudou de ideias sobre a inclusão de mulheres trans no desporto

Depois de publicar um artigo de opinião onde se opôs à inclusão de mulheres trans nos desportos femininos de alta-competição, Diana Nyad mudou de ideias.

Orgulhosamente lésbica, Nyad nadou 177 Km, entre Cuba e a Floria, sem parar e receber qualquer assistência. Tinha 64 anos na altura e o seu feito inédito foi abraçado tanto pela comunidade desportiva como pela LGBTQIA+.

Entendo agora que a ciência é muito mais complexa do que pensava”, disse Nyad. “Há especialistas que estão a criar políticas que garantirão que os desportos de alta-competição sejam justos e inclusivos para todas as mulheres“.

Diana Nyad reforçou o seu pedido de desculpas à comunidade trans:

Arrependo-me do peso das minhas palavras nessa conversa e de qualquer dano que possa ter causado.”

Além disso, nos últimos tempos, o clima para a comunidade trans tornou-se terrível e perigoso”, continuou Nyad. “Agora vejo como todas as mulheres são afetadas negativamente pelas maneiras como as mulheres trans são alvo de discriminação e abuso no desporto e noutros lugares.”

Hoje estou firmemente do lado da inclusão”, disse. “As atletas trans merecem o nosso maior respeito. Estou com elas no mundo do desporto e na luta pela igualdade total para todas as pessoas trans. Somos todas irmãs sob o céu azul e todas devemos ter oportunidades iguais de praticar o desporto que escolhemos, o desporto que amamos.”

A vida icónica da nadadora de 74 anos está prestes a ser transporta para o grande ecrã com um filme biográfico protagonizado por Annette Bening e Jodie Foster nos principais papeis. Nyad estreará em cinemas selecionados e estará disponível na Netflix a 3 de novembro.


A esQrever no teu email

Subscreve e recebe os artigos mais recentes na tua caixa de email

Deixa uma resposta

Apoia a esQrever

Este é um projeto comunitário, voluntário e sem fins lucrativos, criado em 2014, e nunca vamos cobrar pelo conteúdo produzido, nem aceitar patrocínios que nos possam condicionar de alguma forma. Mas este é também um projeto que tem um custo financeiro pelas várias ferramentas que precisa usar – como o site, o domínio ou equipamento para a gravação do Podcast. Por isso, e caso possas, ajuda-nos a colmatar parte desses custos. Oferece-nos um café, um chá, ou outro valor que te faça sentido. Estes apoios são sempre bem-vindos 🌈

Buy Me a Coffee at ko-fi.com