
Depois da estreia em 2019, a Casa Qui inaugurou o terceiro apartamento de autonomização para jovens LGBTI+, ampliando a sua capacidade para 12 vagas. Este espaço, destinado a jovens entre 24 e 30 anos, proporciona um ambiente seguro e apoio a vítimas de violência doméstica e discriminação.
Cada apartamento tem 4 vagas num total de 12. A resposta conta com uma equipa constituída por uma Coordenadora, uma Educadora Social, uma Psicóloga Comunitária e uma Auxiliar de Ação Direta. Conta ainda com o apoio da equipa técnica multidisciplinar e especializada do Gabinete de Apoio à Vítima para Juventude LGBTI+ da Casa Qui e com parcerias estratégicas de forma a atuar em situações de emergência/crise e em situações que possibilitem construir com a pessoa jovem um projeto de autonomia de vida.
O projeto, apoiado pela Câmara Municipal de Lisboa e pela Segurança Social, visa promover a independência de jovens através de uma equipa multidisciplinar. A autonomização fomentada pela Casa Qui é crucial para a saúde mental e o empoderamento de jovens LGBTI+, permitindo-lhes construir um futuro mais seguro e inclusivo.
Processos de autonomização são essenciais para o bem-estar de jovens, oferecendo-lhes a oportunidade de desenvolver habilidades e autoconfiança, fundamentais para a sua saúde mental e empoderamento. A criação de espaços seguros e de suporte contribui significativamente para reduzir a ansiedade e o stress associados à discriminação e violência, permitindo-lhes viver de forma mais plena e digna.
Em 2022, a Casa Qui lançou o “Guião de Boas Práticas para a Promoção dos Direitos e Proteção de Crianças e Jovens LGBTI”. Este pretendeu tornar acessível informação científica, estruturada, completa e atualizada sobre crianças e jovens LGBTI+. Adicionalmente, serviu como material de apoio a ações de sensibilização e de formação realizadas junto de públicos estratégicos.

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