
Ralf Schumacher, antigo piloto de Fórmula 1 e irmão do lendário Michael Schumacher, surpreendeu fãs ao revelar estar numa relação com o francês Etienne. Este domingo, Ralf, de 49 anos, publicou uma fotografia ao lado do namorado, num barco, ao pôr-do-sol, com a legenda: “A coisa mais linda da vida é quando se tem o parceiro certo ao lado, com quem se pode dividir tudo“.
Ralf Schumacher, que teve uma carreira de sucesso na Fórmula 1, venceu seis grandes prémios ao longo de dez anos, entre 1997 e 2007. Com um total de 180 corridas e 27 pódios, Ralf construiu uma reputação sólida no desporto motorizado.
Antes desta revelação, Ralf foi casado com Cora Schumacher durante 14 anos, de 2001 a 2015, com quem teve um filho, David, atualmente com 22 anos.
O próprio filho já felicitou o pai: “Estou muito contente por finalmente teres encontrado alguém com quem te sentes realmente muito confortável e seguro, seja homem ou mulher. Apoio-te a 100%, pai, desejo-te as maiores felicidades e parabéns.”
Hoje em dia, Ralf trabalha como comentador para a Sky Sport Alemanha, que também noticiou o seu coming out.
Etienne assumiu a relação ao publicar uma fotografia do casal [acima] com a legenda “acima das nuvens“.
Ralf junta-se assim ao pequeno grupo da Fórmula 1 pertencente à comunidade LGBTI+. Mike Beuttler, piloto britânico-egípcio não o revelou publicamente, embora fosse conhecido no seu meio desde 1973. Beuttler acabou por falecer em 1988 por complicações de saúde apontadas ao VIH/SIDA. Também se junta a nomes como Nicha Cabral (bissexual assumido em 1975) e Lella Lombardi (lésbica e uma das únicas 2 mulheres a participarem num GP da F1).
A declaração de Ralf Schumacher é um marco importante para a visibilidade e aceitação da comunidade LGBTI+ no desporto, e em especial na Fórmula 1.

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