
Em resposta à tentativa de intimidação à 1ª Marcha do Orgulho LGBTQIA+ de Castelo Branco, prevista para o dia 14 de setembro, diversas organizações LGBTQIA+ emitiram uma nota de repúdio contra o grupo extremista Habeas Corpus.
O comunicado denuncia a crescente ameaça e violência homofóbica promovida por este grupo, destacando recentes episódios em que autoras como Mariana Jones e Ana Rita Almeida foram alvo de ataques durante a apresentação de seus livros. As organizações exigem uma ação firme do Governo para desmantelar estes grupos, que promovem discriminação e violência contrárias à Constituição Portuguesa.
“É urgente que o Governo tome medidas para garantir a segurança dos movimentos que defendem os direitos LGBTQIA+“, enfatizam as organizações signatárias, que incluem associações de várias regiões do país. Elas reforçam ainda o apelo à participação massiva na marcha, como forma de resistir à homofobia e ao ódio. As marchas LGBTQIA+ têm tido um papel fundamental na luta pela liberdade e contra as várias formas de opressão e discriminação.
A 1ª Marcha do Orgulho de Castelo Branco promete ser um marco de afirmação política e defesa dos direitos LGBTQIA+, com a ocupação das ruas da cidade em nome da igualdade e liberdade.
Organizações signatárias
- AMPLOS
- Associação Queer Tropical
- Braga Fora do Armário
- Coletivo Joe – Marcha do Orgulho LGBTQIA+ Albicastrense Covilhã a Marchar
- Coletivo Venham Mais Cinco (Guarda)
- Espaço Escuta Ativa – saúde mental anti-autoritária
- Humanamente – Movimento Pela Defesa dos Direitos Humanos Marcha do Orgulho do Porto
- Núcleo Antifascista de Bragança
- Marcha LGBTQIAP+ de Vila Nova de Famalicão
- Marcha LGBTQIAP+ de Santo Tirso
- Marcha LGBTQIAP+ de Vizela
- Marcha LGBTQIAP+ de Póvoa de Varzim
- LGBT+ Vila Real
- Plataforma Já Marchavas (Viseu)
- SintraFriendly – Colectivo Juvenil LGBTIQA+ de Sintra e Apoiantes
A Marcha do Orgulho LGBTQIA+ de Castelo Branco está marcada para 14 de setembro às 16h30 frente à Câmara Municipal. Espera-se uma forte adesão em defesa dos direitos LGBTQIA+ e contra o ódio.

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