
A federação de patinagem do gelo britânica, a British Ice Skating, vai permitir pares do mesmo género nas suas competições. A mudança entra em vigor na época 2026–27, incluindo os campeonatos nacionais.
“Esta mudança reflete o nosso compromisso contínuo de tornar a patinagem no gelo inclusiva e acessível para todas as pessoas.”
A decisão alinha o Reino Unido com as homólogas do Canadá e da Finlândia. O Canadá foi país pioneiro, ao alterar as regras em 2022 e permitir pares, independentemente do seu género.
Apesar do avanço, há limites: a União Internacional de Patinagem mantém regras internacionais restritivas. Para competir fora do país, os pares continuam a ter de ser formados por um homem e uma mulher.
Este é um passo simbólico, mas também estrutural, num desporto historicamente rígido no que toca à separação por género.
Patinagem no gelo inclusiva tem sido abraçada até por campeãs
Na Finlândia, a mudança já produziu efeitos concretos, por exemplo, Emma Aalto e Millie Colling tornaram-se o primeiro par feminino a competir oficialmente.
A pressão para mudar regras internacionais tem aumentado, porque também as antigas campeãs como Madison Hubbell e Gabriella Papadakis [acima] patinaram juntas em exibições públicas.
Também Scott Moir, o triplo-campeão olímpico canadiano, tem defendido esta abertura. Sublinha a escassez de parceiros masculinos e o impacto negativo para atletas mulheres que assim poderão competir sem tabus.
A decisão britânica não resolve tudo, mas o próximo passo terá de ser internacional. Sem isso, a inclusão continuará incompleta.
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