Não é o casamento, é o casamento gay. (Que nós não queremos cá confusões.) Não é a adoção, são as crianças. (Que do superior interesse sabemos nós.) Não é a dádiva de sangue, é a promiscuidade. (Que não queremos do vosso sangue sujo.) Não é o código deontológico, é a liberdade de expressão. (Que o nosso canudo foi tirado aos domingos de manhã.) Não é a orientação, é a opção sexual. (Que nós não temos culpa das vossas escolhas imundas.)
[…] Trata-se pois de jogo sujo, à custa de um tipo de iniciativa que, por fim, começa a espalhar-se pelas várias escolas do país. Por fim, alunos e alunas têm a possibilidade de abordar um tema que até há pouco tempo lhes era vedado em contexto escolar por mero preconceito. E isso deveria ser motivo de orgulho, não de vergonha, muito menos lançada por um deputado que, quando questionado, reitera que “não aceita” aquele modelo de sociedade – seja lá o que isso for, não é verdade? Mas, descansem, Bruno Vitorino garante que “não lhe choca nada quem é homossexual”, porque “é uma opção de cada um.” *suspiro* […]
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