Numa altura em que se debatem privatizações de serviços e empresas públicas na campanha das eleições presidenciais, é bom lembrar a razão pela qual devemos ter orgulho da nossa televisão pública e do serviço público que a RTP faz diariamente. Ontem, dia 14 de janeiro, foi a vez do Linha da Frente, em horário nobre, dar palco e voz a pessoas trans e não binárias do nosso país.
Da jornalista Marta Jorge, com imagem de Marques de Almeida e edição de Guilherme Brízido, esta reportagem denominada “O Meu Género“, sobre género e as várias identidades que nele cabem, contou as experiências de Vasco, Cláudia, Jo e Dani na primeira pessoa. E mostrou que, apesar de todas estas pessoas aqui representadas se identificarem de forma muito diferente, a necessidade de deixar de ser vítima de invisibilidade e/ou discriminação é comum. Temos também a intervenção de especialistas, como a psicóloga Carla Moleiro ou a presidente da ILGA Portugal Ana Aresta, para melhor enquadrar as experiências de todas as pessoas ali representadas.
Este episódio de Linha da Frente, logo a seguir ao Telejornal, é a definição de serviço público, mostrando que as diferenças entre nós são muito menores e menos divisivas do que muitas nos querem fazer acreditar. E assim deram voz, corpo e dignidade a pessoas trans e não binárias, que tão ignoradas ou violentadas – como Angelita já este ano – são na sociedade Portuguesa. Parabéns à Marta e à RTP.
Episódio Completo Já Disponível na RTP Play.
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