
O ícone drag RuPaul falou sobre o perigoso aumento dos protestos contra o drag nos Estados Unidos da América.
“É uma tragédia como o nosso país se tornou tão dividido, e isso realmente parte o meu coração”, explicou o criador da chancela global RuPaul’s Drag Race.
“Rezo pelo nosso país e pelo mundo, na verdade, e ainda acredito no poder do amor. O que eu digo a todas as pessoas é que não percam a fé no poder do amor”, disse Rupaul.
Desde o ano passado que pessoas ligadas a políticas conservadoras e grupos de ódio anti-LGBTQ+ atacaram a comunidade drag numa retórica de ódio em relação a eventos familiares, como a Drag Queen Story Hour (leitura de histórias infantis por drag queens). Devido ao aumento do ódio anti-drag nos EUA, clubes e eventos queer têm vindo a receber protestos, ameaças e violência de indivíduos e organizações preconceituosas.
Protestos contra o drag nos EUA têm vindo a aumentar


De acordo com um relatório da GLAAD, houve pelo menos 141 protestos e ameaças anti-LGBTQ+ em 2022 em 47 estados do país, com os maiores a acontecer no Texas e na Carolina do Norte. No momento da divulgação do relatório, o trágico tiroteio em massa no Club Q em Colorado Springs não foi incluído devido ao motivo não ter sido formalmente declarado. Entretanto a organização atualizou os dados (em cima).
A entrevista de RuPaul ocorre dias após o anúncio oficial da 15ª temporada de RuPaul’s Drag Race. Esta será a maior entrada da franquia com 16 rainhas concorrentes e um prémio de $200.000. A 15ª temporada estreia a 6 de janeiro de 2023 com um episódio duplo. Logo de seguida haverá igualmente novos episódios de Drag Race Untucked.

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