FKA twigs reagiu à proibição da campanha da Calvin Klein no Reino Unido. Após duas queixas, o regulador britânico da publicidade acusou a campanha de objetificação sexual: “O anúncio utiliza nudez e centra-se nas características físicas de FKA twigs e não no vestuário, na medida em que a apresenta como um objeto sexual estereotipado”.
A fotografia impressa mostra a cantora britânica apenas com uma camisa a tapar parcialmente o seu corpo. “Calvins ou nada”, diz o slogan.
Tahliah Debrett Barnett, o seu nome real, reagiu à proibição: “Não vejo o ‘objeto sexual estereotipado’ com que me rotularam. Vejo uma linda mulher negra e forte cujo corpo incrível superou mais dor do que podem imaginar.”
A artista acusa esta decisão como sendo baseada em padrões duplos que rejeita. “Estou orgulhosa da minha fisicalidade e mantenho a arte que crio com ele de acordo com os padrões de mulheres como Josephine Baker, Eartha Kitt e Grace Jones que quebraram as barreiras do empoderamento e aproveitar uma sensualidade única encarnada.“
A Calvin Klein fez furou este mesmo mês quando lançou a nova campanha de roupa interior da marca com o ator Jeremy Allen White (da série The Bear). A mesma parece ter passado nos critérios do regulador apesar de apresentar maior nudez:
No final da sua declaração, FKA twigs agradece ao estilista Calvin Klein e aos fotógrafos Mert Alas e Marcus Piggott que lhe deram um espaço para se expressar exatamente como desejou. E remata: “Não terei a minha narrativa alterada“.
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