
Pelo menos 175 atletas LGBTQ+ estarão em Paris para os Jogos Olímpicos de Verão de 2024. Com um recorde de pelo menos 20 homens queer presentes, a esmagadora maioria de quem se assume é mulher.
Nos Jogos Olímpicos de Verão de Tóquio, houve pelo menos 186 atletas orgulhosamente fora do armário. Inicialmente, a lista contava com 121 atletas, mas aumentou à medida que o evento se aproximava.
Este ano, a contagem começou com 144 atletas e chegou a 175 no dia da Cerimónia de Abertura, segundo a Out Sports.
A representatividade queer espalha-se por inúmeras modalidades e países. Por exemplo, o ginasta brasileiro Arthur Nory Mariano é um dos 20 atletas olímpicos assumidos a competir em Paris. Já a equitação destaca-se com oito homens LGBTQ+ participantes, sendo um desporto “líder neste espaço de homens assumidos“, afirmou Cyd Zeigler, co-fundador da OutSports.
Timo Cavelius, da Alemanha, fará história como o primeiro homem gay assumido a competir no judo nos Jogos Olímpicos.
Mulheres são esmagadora maioria LGBTQ+ nos Jogos Olímpicos de Paris
A esmagadora maioria olímpica queer, mais de 150, é mulher. Lésbicas, bissexuais e outras mulheres queer representam mais de metade das equipas femininas de basquetebol dos EUA e de futebol da Austrália.
“Dado o grande número de lésbicas nos desportos femininos de elite, este tem sido um espaço mais acolhedor do que os desportos masculinos”, disse Zeigler. Mas também nos desportos masculinos atletas LGBTQ+ estão a perceber que os seus colegas de equipa os aceitam mais do que podiam imaginar.
Alguns dos atletas queer de maior destaque em Paris incluem o mergulhador britânico Tom Daley, a atleta Sha’Carri Richardson e Nikki Hiltz, atleta trans não-binárie.
O número de atletas LGBTQ+ poderá ainda aumentar, mas algumas mudanças na competição podem contribuir para um número menor em comparação com Tóquio. A eliminação do softball, que tinha oito mulheres LGBTQ+ em Tóquio, é um exemplo.
O futebol feminino é o desporto mais queer de Paris 2024, com 45 jogadoras assumidas. A equipa de Espanha tem seis atletas assumidas, a equipa do Brasil tem oito e a equipa da Austrália tem 12, “o maior número de pessoas LGBTQ+ numa equipa olímpica”, segundo Zeigler.

Deixa uma resposta