Rui Veloso E O Movimento LGBT

Aquando da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo em Portugal, Rui Veloso, ícone do rock português, mandou-nos casar e calar num sussurro descuidado. Autor de, sei lá, umas 500 canções – onde se incluem Ai Quem Me Dera A Mim Rolar Contigo Num Palheiro ou A Rapariguinha Do Shopping – pergunto-me se a rapariga era sempre a mesma ou se seria uma diferente a cada, sei lá, 5 dias. Há, pois, que manter a Fé e bandeira bem hasteada. Mas há também que tirar as conclusões sobre os princípios que parecem nortear este dito movimento, porque a mim, passados estes anos todos – e estando o Rui mais velho – não me parece que ele se tenha calado. E, sei lá, se calhar devia.


Quando os homofóbicos morrem põem o nosso podcast (a tocar) no inferno. O Rui Veloso já sabe o que o espera!” 💁‍♂️


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Respostas de 6 a “Rui Veloso E O Movimento LGBT”

  1. […] Fonte: Rui Veloso E O Movimento LGBT – Escrever Gay […]

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  2. […] Dezembro No último mês do ano de 2016 fomos prenúncio do debate sobre ofensas e liberdade de expressão que dias depois assolou Portugal devido a uma entrevista que colocou a opinião sobre o poder da palavra – e respectivo insulto – de Ricardo Araújo Pereira contra a de Paulo Côrte-Real. E para isso viajámos também uns séculos para descobrir a génese de alguns insultos usados diariamente. Mudando de ares, este foi o mês em que a National Geographic colocou uma rapariga trans na iconográfica capa e em que, ironicamente, o João Miguel Tavares declarou-nos um site de opinião respeitável. E deixaram-nos George Michael e Carrie Fisher, ambos ícones dos movimentos LGBT e feminista. E por falar em ícones, mesmo a tempo do seu concerto de final de ano no Terreiro do Paço, Rui Veloso revelou-se, mais uma vez, um homofóbico. […]

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  3. O que é que o Rui Veloso disse durante o concerto da passagem de ano que causou a escrita deste artigo?

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    1. O texto foi escrito antes 🙂

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  4. […] minha parte, e depois de outros nomes portugueses  terem explicitado a sua homofobia como reação a vitórias da população LGBTI (e, como […]

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  5. […] minha parte, e depois de outros nomes portugueses  terem explicitado a sua homofobia como reação a vitórias da população LGBTI (e, como tal, de […]

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