“Something is broken here. There is a saying: When God wants to reveal someone’s vulgarity, he first takes his reason away“, foram estas as palavras que me chocaram mais neste vídeo! Por isso, nada melhor do que falar na nova doença que descobri, e na qual sou portadora. Contudo, tenho, e devo agradecer a este sujeito, pois não foi necessário deslocar-me a um consultório médico, nem disponibilizar um montante monetário, ou aguardar nas longas filas de espera, para descobrir tamanha doença que afeta milhões de indivíduos no mundo inteiro!
Dirijo-me, assim, ao Sr. Presidente Islam Karimov de Uzbequistão, um país da Ásia onde a homossexualidade é criminalizada, tendo como punição três meses de prisão…. Ridículo, mas penso que o nome, ou designação, mais apropriada a este sujeito será efetivamente Sr. Pequeno Fóssil, e penso seriamente que surge a necessidade de acordá-lo, ou alertá-lo, para o facto de já estarmos em pleno sec. XXI, onde a homossexualidade já não é uma doença! É devido a estas afirmações e ideais, que cada vez mais a percentagem de jovens que se suicidam, pertencentes à comunidade LGBT, tem vindo a aumentar, bem como os níveis de ansiedade, de depressão e do comportamento autodestrutivo, nos sujeitos homossexuais! Caramba, qual é a diferença entre um sujeito homossexual e um heterossexual, nenhuma! Nem a natureza socio-afetiva e amorosa, entre pares, associada aos mesmos….
É neste sentido, que olho com angústia para o futuro, cada vez mais sinto a espécie humana a regredir, e não a progredir. Questiono-me, assim, se é possível a espécie humana regredir ao ponto de se igualar aos animais, que se regem e organizam socialmente pela violência e pelo porte físico, será!? A diferença entre ambos é a racionalidade e termos um sistema político que nos organiza socialmente, mas neste momento a agressividade, a desigualdade, e o desrespeito são os que sobressaem, de tal forma, que nos igualamos aos demais.
Termino, respondendo ao Sr. Pequeno Fóssil (que nome tão carinhoso!), sou a mulher doente mais feliz do universo, e orgulhosa da sua sexualidade, sem vergonha nenhuma daquilo que sente! Para mim, vergonha é roubar e fugir, e é impossível comparar tal ato com a identidade sexual de um indivíduo, ou com as manifestações socio-afetivas e amorosas entre dois sujeitos do mesmo sexo, que apenas querem ser felizes, e onde tal, como nas relações heterossexuais, impera o respeito e a igualdade, bem como a privacidade, por parte de cada um dos intervenientes!