Sha’Carri Richardson é a mulher mais rápida do mundo e queer

Sha’Carri Richardson é a mulher mais rápida do mundo e queer

Num regresso glorioso após ter sido banida dos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2022, Sha’Carri Richardson ganhou o título mundial de 100 metros no Campeonato Mundial de Atletismo na Hungria.

Richardson testou positivo antes das olimpíadas devido ao consumo de marijuana aquando da morte da sua mãe em 2021. Nas mesmas circunstâncias, a ginasta Kamila Valieva também testou positivo par a mesma substância: “A única diferença que vejo é que sou uma jovem negra”, respondeu Richardson.

Encantando as multidões no National Athletics Center em Budapeste, a estadunidense venceu com o seu melhor tempo pessoal de 10,65 segundos. Consagrou-se assim na mulher mais rápida do mundo. A conquista provou o seu mantra pessoal, após dois anos de travessia do deserto: “Eu não estou de volta. Estou melhor.”

Em 2021, Richardson já chamava as atenções mundiais não só pelos seus resultados na pista, mas também pelos seus penteados e cores usadas durante as competições. Em entrevista nesse ano, a agora campeã mundial explicou que quem lhe escolheu a cor do cabelo foi a namorada. Um cabelo “tão alto e vibrante“, disse. “É isso que sou. Ela só queria que eu pudesse fazer uma declaração – vamos continuar a mostrar ao mundo que sou uma força a ser reconhecida.”

Com a vitória desta segunda-feira, Sha’Carri Richardson está agora numa posição melhor do que nunca para sonhar com o ouro olímpico.

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