“Já que SOU… o único jeito é SER”, Uma Carta De Outing

É com prazer que vos partilho mais um testemunho a nível pessoal, um testemunho na primeira pessoa por alguém que se decidiu assumir a outro alguém por carta e decidiu agora partilhar a sua experiência connosco, partilhar o seu turbilhão de emoções que um momento destes impõe. É difícil não nos revermos em muito do que aqui está, e aqui está também o meu agradecimento e, então por fim, aqui está a carta: 

Olá, Maria!

Esta mensagem poderia começar como outra qualquer das que temos trocado ao longo destes anos, e já lá vão muitos … Olá, tudo bem?! Como estás?! Mas para mim é muito mais do que isso, muito mais. Vou começar com o mote de uma frase de um livro que li e que diz “todo el mundo merece que le ocurra algo bueno en su vida. Al menos una vez” [Morris Gleitzman, in Una Vez]

Sei que é longo e a paciência não sei se chegará para o que gostava que lesses, mas se for importante e se achares que poderás perceber algumas das coisas que te quero expressar gostava que a pudesses ler até ao final.

Não estou bem, comigo mesmo, ou melhor, estou bem, mas preciso de mais.

As coisas não têm sido fáceis na minha vida como tu sabes e à medida que o tempo passa, tornaram-se menos claras, ao contrário do que seria de esperar nesta idade. Já falámos de imensas coisas, um pouco dos nossos gostos, falámos disto ou daquilo, mas falámos, essencialmente sobre nós.

Sei que posso parecer chato e na maioria das vezes nem me deveria chatear com certas coisas, no entanto, e por tudo que já passei na vida, nunca pude deixar de ser indiferente e por natureza tendo a ser desconfiado. Pelos problemas de saúde dos meus pais e pelo meu irmão, nem sempre as coisas foram fáceis e vi-me obrigado a crescer à força, mesmo sem querer.
Nos momentos em que os meus pais tiveram de dar o apoio ao meu irmão eu fiquei em casa, fui obrigado a crescer e a aprender do nada a fazer tudo, a cozinhar, a lavar, a passar, a não ter a quem me queixar, nem quem me abraçasse quando precisei, nada. Vivi a minha adolescência quase sozinho, um dos momentos em que mais precisava de ter o apoio, sobretudo da minha mãe.

Tudo isto foi sendo resolvido com muito esforço, não totalmente, mas com alguma perseverança e esperança, as coisas foram-se equilibrando e foi em determinada medida boa para unir um pouco a família e perceber quem eram as pessoas de fora que estavam ao nosso lado quando precisamos delas. Como por exemplo tu que tiveste sempre lá, tiveste nos momentos em que pensei que três das pessoas mais importantes para mim já não iam voltar da cama do hospital. É uma sensação indiscritível, uma dor que não desejo a ninguém.

Não acho que esteja a fazer nada de especial no que te estou a dizer, até porque confio em ti. Sou apenas uma pessoa reservada e sempre guardei para mim e para os momentos em que estou sozinho ao pé do mar para chorar e desabafar comigo próprio, para me sentir menos pesado, com menos dor.

Eu sei que sou uma pessoa com capacidades sempre fui um lutador. Dos meus amigos mais chegados eu sou o único que estou sozinho, todos eles foram construindo as suas vidas pessoais, a vida rola e eu estou mais vezes por casa sozinho. Os anos passam também para mim, e não é que eu ache que seja um trambolho, mas sei que quanto mais velho menores probabilidades terei de encontrar alguém para fazer parte da minha vida.

Fisicamente não sou nada de especial, sei que posso melhorar muito, preciso de aumentar a minha autoestima. Mas isso é o lado mais fácil, é o supérfluo de mim. Às vezes brinco contigo, mas eu sei que psicologicamente sou uma pessoa muito interessante. Modéstia à parte, sou uma pessoa culta, informada, consigo ter conversas variadas, consigo cativar.

Estas últimas semanas tenho andado mais em baixo, na última consulta de rotina que o meu pai fez no IPO, voltaram a detectar-lhe uma anomalia e provavelmente terá de iniciar novamente os tratamentos, embora ainda tem de esperar pelas novas análises para ter a certeza. Provavelmente por causa disto, na semana passada me senti mal e fui ao hospital. Foi uma crise de ansiedade, mas quero ter a esperança que não será nada de especial e que tudo se irá resolver pelo melhor.

Há momentos na nossa vida que ela própria nos coloca um muro à frente, não para nos bloquear a passagem, mas para testar a nossa capacidade em transpor barreiras. Isso para dizer que todas as adversidades pelas quais passei serviram em primeiro lugar para eu perceber que fui capaz de as superar, pelas pessoas que estavam a sofrer e entender que aqueles amigos que eu guardo no coração não me desapontaram e estiveram lá, no momento certo, que disseram as palavras certas, que não se esqueceram de mim e que acima de tudo sempre me transmitiram a ideia de “tu és capaz! acredita em ti”, isto foi muito importante para mim.

Toda esta questão do meu Pai fez-me pensar que a palavra futuro pode nem existir amanhã e eu tenho que aproveitar o tempo, só vivemos uma vez. Não sei se compreendes a dimensão do que estou a fazer, mas neste momento precisava de falar abertamente do que sinto, de mim a alguém, por muito distante que estejas física e emocionalmente, a seguir à minha mãe, és a mulher mais importante da minha vida.

Não faço amigos fáceis, tenho poucos, como sabes, mas os que tenho são como irmãos para mim. Acho que sou um bom amigo. Não tenho todas as certezas, mas dou o melhor de mim.
Neste tempo todo, fui-me esquecendo de mim, sempre me fui pondo para segundo plano. Desde que acabei com a Inês nunca mais tive ninguém na minha vida, com o significado que ela teve. Não necessariamente por não ter tido oportunidade, mas porque o tempo que passei com ela fez-me entender mais do que nunca uma sensação que já tinha tido muitos anos antes, por volta dos 16 anos.

Sempre fui negando a mim mesmo e tentando disfarçar da minha mente o que era mais que óbvio, mas precisava de ter a certeza. Não a usei, gostei muito dela, até porque na altura estava bem convencido disso, mas as coisas deixaram de fazer sentido e com o tempo acabaram. Felizmente, sobretudo para ela, que tinha o direito de ser feliz com alguém. Por “sorte”, ela acabou comigo, penso que tinha arranjado alguém na universidade, pelo menos foi essa a sensação com que fiquei, até porque não via outra razão para tal. Custou-me emocionalmente, mas, por outro lado, foi a marca de um final anunciado para o qual eu teria de arranjar uma desculpa, tão boa que ela não saísse magoada se acabasse por saber as verdadeiras razões e eu próprio acho que ela não merecia isso. Os anos que passamos juntos foram muito bons, aprendi imenso, partilhei de mim etc; etc; etc.

Com a Inês aprendi a amar emocionalmente, mas as relações não vivem só disso. Sexualmente funcionávamos “bem”, mas à base de muito esforço da minha parte. Foi com esta questão que eu comecei a aceitar que era uma pessoa diferente. Momentos houve que na minha cabeça quem estava ali comigo não era ela, nem eu mesmo, porque o eu que ela imaginava não existia na realidade. Isto tudo, para te dizer, o que no fundo é o objetivo desta carta. Com a Inês eu percebi que as mulheres não faziam parte da minha vida, pelo menos sexualmente falando. Neste momento acho que é mais do que obvio que já deves ter percebido que o que te quero dizer e que eu sou gay.

Antes que possas fazer qualquer tipo de julgamento, este pormenor de mim nunca foi relevante até há pouco tempo na nossa relação. Dei conta que provavelmente já vou em metade da minha vida e uma das pessoas que mais amo não me conhece no meu todo. Não sei que tipo de reação poderás ter, não sei se te darei nojo, repudio ou outra coisa qualquer, mas eu sou a mesma pessoa, o mesmo LM que sempre gostou de ti verdadeiramente. Mas a partir de hoje e se quiseres continuar na minha vida, vou ser um LM a 100%, sem medo de falar contigo do que penso, do que sinto, se me apetecer chorar a falar contigo porque também tenho sentimentos sem precisar de ir chorar sozinho à praia ou aqui no meu quarto, onde estes anos o tenho feito.

Neste momento sinto medo, sobretudo de te perder. Sinto os pés frios, o coração a bater a mil à hora e a cada mísero segundo acho que estou prestes a ter um enfarte. Estas são apenas algumas das sensações, fora a tremedeira que me atrapalha e muito a escrever isto. Há meses que estava a pensar em dizer-te que sou gay.

Já passei da fase de me condenar como covarde por ainda não ter coragem, mas neste momento da minha vida precisava muito de o fazer também contigo, mesmo que me deixes. Nunca pensei muito em me assumir para muitas pessoas, algumas por causa do amor que sinto por elas, mas ultimamente tenho sentido que eu mereço ao menos tentar ser feliz como sou. Pode dar certo e eu vou ganhar minha consciência de volta, a minha paz, mas pode dar errado e eu vou-me foder com muita coisa, muitos projetos que ainda não terminei. Mas de qualquer forma acho que tinha de arriscar contigo. Já que SOU, o único jeito é SER.

Não tenho culpa de ter nascido assim. Não pedi a ninguém para ter nascido assim. Só eu sei o quanto, em determinadas alturas, gostava de ser diferente. Mais “normal”, inserido na corrente do “mainstream social”, onde ninguém me apontava o dedo, o sorriso perverso do preconceito, da “diferença”, roçando a aberração, por vezes. Só eu sei é o que me custa ouvir constantemente bocas altamente homofóbicas, sobretudo do Rafael e calar-me no silêncio, sem que tenha noção do quanto me estão a magoar, mas mesmo assim eu respeito porque eu gosto das pessoas como elas são e tento superar as coisas.

Pode ser complicado para tu perceberes, mas nunca tive qualquer tipo de malícia relativamente aos meus amigos. O facto de ser gay não faz de mim um predador sexual, nem que tudo que tenha pila seja um alvo apetecível. Tu conheces-me, sabes que eu não sou assim.
Sou um rapaz extremamente discreto, não só devido à minha profissão que é muito exposta ao contacto com pessoas, mas independentemente disso não gosto muito de me expor emocionalmente. Todavia, o tema do “sair do armário” sempre me motivou algumas questões.
Até que ponto será vantajoso quer a nível pessoal e social “sair do armário”?!

Conheço vários homossexuais que ao fazê-lo mais do que “sair do armário” foram “arrastados” para dentro de um “armário” do preconceito, da repressão social e em grande parte dos casos da exclusão profissional. Alguns foram excluídos da própria família. Muitas vezes pergunto-me, até que ponto compensará tal decisão?! Até que ponto, um pormenor (do meu ponto de vista a minha sexualidade é um pormenor, relativamente ao que eu sou enquanto pessoa) valerá a sujeição de tais opiniões da exposição pessoal?!

Pensei muito nisto antes de tomar esta decisão contigo. Eu não estou ao pé de ti e não sei qual será a tua reação, sei que gostas de mim e espero que isto não nos afaste. Mas sabes, embora não tivesses a noção verdadeira das coisas, que já tive, há muitos anos, muito perto de me matar. Esta era a razão, não por não me aceitar, mais pelo medo da rejeição de todas as pessoas que gosto. Acima de tudo quero que olhes para mim como o mesmo LM.

Indiretamente fui falando contigo de várias coisas e ajudaste-me imenso em alguns momentos que tive a ponto de fazer asneiras. Independentemente de tudo, se te afastares eu respeitarei. Ficarei triste, mas respeitarei. No entanto, eu preciso de ser eu mesmo, senão estou apenas meio vivo.
Nestes anos todos, só me “envolvi” com dois homens, mas nunca relações de uma noite. Gosto demasiado de mim, para me “desbaratar” a esse ponto. Não vou estar aqui com grandes pormenores, um dia posso contar-te tudo, e gostava, de te poder contar o que tem sido a minha vida, mas pessoalmente.

Eu não sou uma pessoa desequilibrada, nem com recalcamentos por resolver. Sou uma pessoa saudável física e mentalmente e procuro rodear-me de pessoas positivas que gostem de mim como eu sou. Relativamente a mim, este tempo todo esqueci-me que existo, “sofro” porque deixei de viver simplesmente. Mas fui encontrando mecanismos de abstração, que não vão funcionar sempre. Neste tempo todo esqueci-me de mim, esqueci-me que tinha uma vida. Eu sei que tenho de ser feliz, eu sei que quero ser feliz e sei também que posso ser feliz.

Se para um heterossexual encontrar a pessoa certa já é difícil, imagina para um gay que tem muito menos “mercado”. Uma parte dos gays que fui conhecendo, sobretudo na internet, são pessoas “isoladas” do mundo, mesmo que as coisas já comecem a mudar. Apesar de eu me considerar uma pessoa interessante, infelizmente o lado mais usado não é o psicológico e eu tenho consciência disso. E sem querer ser preconceituoso, no “mundo” dos homossexuais há uma prevalência do sexo fácil, do supérfluo, dos “amores” rápidos e isso a mim não me atrai nada. Primeiro porque não estou disponível para isso e segundo porque quero construir uma relação séria, honesta, sincera e para ser bem vivida.

Demonstrar o quanto se gosta não deve ser tabu. Expressar o quanto gosto, não deve nem pode ser vergonha, não pode nem deve ser considerado amaricado, não deve ser conceito feminino. Portanto, se gostamos, por que não dizer as pessoas que gostamos delas e que são importantes para nós? Sem entrar na vulgaridade, e por tudo e por nada, de dizer. Porque aí a palavra fica desgastada e sem valor algum, mas quando a palavra é acompanhada por gestos, por atitudes construtivas, aí sim, a sinceridade compensa e poderá mudar este mundo fingido e cheio de hipócritas.

Não sou nada feminino, não ouço as “Divas” Pop. Não visto roupa com cores aberrantes, mas respeito quem o queira fazer. Sou um rapaz normal como qualquer outro, em tudo, exceto na questão sexual. Não gosto de todos os homens, tal como tu não gostas. Só por ser um homem não faz de mim interessado nele. Não quero adotar e muito menos casar. Sou apenas mais uma pessoa, no meio de muitas.

Independentemente de desistires ou não de mim, jamais me esquecerei das palavras de incentivo, dos teus “piropos” que me fizeram sorrir, dos muitos e ótimos momentos que passámos juntos. Não tens noção, mas fizeste-me muito bem, fizeste-me voltar a acreditar em mim.
Por seres tão especial para mim precisava de te contar isto. Muito dificilmente contarei ao Rafael ou ao Filipe. Ao Rafael porque sei como pensa e gosto demasiado dele para o perder, mesmo que seja a pessoa mais preconceituosa que eu conheço. Ao Filipe porque não quero que eles me proíbam de ver o Duarte, por acharem que eu lhe posso “passar” “isto”, ou levar a que o miúdo seja gay só porque convive comigo. Infelizmente sei como pensam. Relativamente à minha família a questão já está resolvida há muito. Nunca senti da parte dos meus pais ou do meu irmão qualquer atitude preconceituosa. A minha mãe é das pessoas mais abertas mentalmente que eu conheço. O meu Pai é “indiferente” à maneira dele. O meu irmão, todos fossem como ele, vê apenas o lado bom das pessoas.

Tenho de te pedir desculpa por não ter falado contigo abertamente antes, provavelmente me entenderias melhor. Disseste-me que eu sou muito complicado, não sou, apenas estava a tentar perceber o quanto valho realmente para as pessoas, sobretudo para aquelas que dizem que gostam de mim ou que eu sou importante na vida delas a ponto de confiar nelas a 100% e provavelmente acabei por estragar tudo.

Eu sei que tu já fizeste alguns comentários “menos positivos” relativamente a este tema, mas eu gostava que olhasses para mim como eu sou, o que fui estes anos todos para ti e que penses que vou continuar a ser o mesmo. Independentemente disto, não quero mudar a tua opinião sobre o tema, quanto muito podemos falar e trocar noções distintas. Se puder ajudar a mudar a tua ideia relativamente a esta questão, para mim melhor. Até porque às vezes precisamos de conhecimento de causa e de proximidade para percebermos que afinal as coisas não são assim tão diferentes. Gente tarada, promiscua etc.; há em todas as orientações sexuais. Uma pessoa é muito mais que sexo.

A coisa que eu mais desejaria neste momento era dar-te um abraço e poder continuar a chorar, como estou desde que comecei a escrever isto. De ouvir e sentir da tua parte o apoio e sobretudo o respeito. Não sei se tinha algo a ver com isto o que pensarias que te queria contar, mas é “apenas” isto.

Caso a tua decisão seja afastar-te, eu respeito, nunca me impus a ninguém. Não me esqueço das palavras importantes que me disseste. Não me esqueço das coisas que me confiaste nem da importância que me transmitiste em muitos momentos. Se assim for, e se algum dia precisares de falar, estar etc., eu estarei aqui como sempre, disponível para ti a 100%.
Precisava muito de te contar isto. Sinto-me cansado e inútil de continuar a “lutar” pelo que “nunca” vou ter/ser.

Tenho muito para falar contigo, todas aquelas conversas que ficaram na minha cabeça e que sempre tive medo e vontade de as ter.
A minha vida contigo tem sido a preto e branco, acho que merecemos pintá-la com alguma cor. Já sofri demasiado na vida, para não poder ser um bocado feliz. Isto não se trata de uma escolha, é natural e, por vezes, “dói” muito.

À maioria das pessoas nunca tive oportunidade e coragem para lhes dizer que as admiro. E sabes porquê? Porque existem muito poucas e tu és uma delas. Maria sinto orgulho em dizer que tenho uma amiga como tu. Aconteça o que acontecer, estarás para sempre no meu coração.
O sabor da vida depende de quem a tempera.

Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.Antoine Saint-Exupéry in O principezinho

Um beijo grande :´(

Amizade sem Tabus

Se a todos nós fosse concedido o poder, como num passe de mágica, de ler a mente uns dos outros, suponho que o primeiro efeito seria que quase todas as amizades se desfariam. O segundo efeito, entretanto, poderia ser excelente, pois um mundo sem amigos seria sentido como intolerável, e nós teríamos de aprender a gostar uns dos outros sem a necessidade de um véu de ilusão para esconder de nós mesmos que não nos consideramos uns aos outros pessoas absolutamente perfeitas. Sabemos que os nossos amigos têm as suas falhas, e que apesar disso são pessoas de um modo geral aprazíveis das quais gostamos. Consideramos intolerável, no entanto, que tenham a mesma atitude connosco. Esperamos que pensem que, ao contrário do resto da humanidade, nós não temos falhas. Quando somos compelidos a reconhecer que temos falhas, tomamos esse facto óbvio com demasiada seriedade.

Bertrand Russell, in “A Conquista da Felicidade”

A Resposta a esta carta foi …

Para mim não mudou absolutamente nada. Serás o mesmo LM, o meu amigo de sempre, que adoro e me sinto orgulhosa. A única coisa que tenho pena e que não me tenhas contado antes e pensasses que isto iria mudar a nossa amizade. Para mim hoje és ainda mais que ontem, porque nunca me senti tão completamente tua amiga como agora que confias em mim a 100%. Mil beijos, Maria

Fiquei com um sorriso de orelha a orelha
LM

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