Estreado em 2013, no Festival Sundance de Cinema, Kill Your Darlings conta com a participação do já conhecido Daniel Radcliffe juntamente com atores como Dane DeHaan, Michael C. Hall, conhecido pelo seu papel em Dexter, e Jack Huston.
Baseado numa história real em que o assassinato de David Kammerer (Michael C. Hall) leva a que três dos mais famosos poetas da época se juntassem.
Nomeado para o grande prémio do Festival Sundance de Cinema e vencedor do prémio de melhor realizador no Palm Springs International Film Festival de 2013 retrata o ano de 1944, fase inicial de um novo movimento da história americana – a Beat Generation.
A Beat Generation consistia, nada mais, nada menos, num grupo de escritores e poetas capazes de pensar Out of the box e que posteriormente vieram a ser reconhecidos dado os seus contributos – em suma um movimento minor pertencente ao movimento major a que podemos chamar de Contracultura.
Kill Your Darlings é descrito por Damon Wise, crítico do jornal The Guardian da seguinte forma:
(…) bastante verossímil e mostrou de fato como foi o começo do movimento da contracultura norte-americana na literatura do século XX (…) O filme passa uma paixão e energia incríveis ao mostrar artistas não escrevendo e criando, mas no seu quotidiano, conversando, desenvolvendo as suas ideias e incentivando uns aos outros para tentarem inovar sempre a sua arte.
Embora ele comece com o mistério de um assassinato, Kill Your Darlings está mais próximo dos filmes que nos fazem refletir, é uma descrição perfeita do seu tempo e que ainda assim soa incrivelmente atual.
E como é claro e expetável, no turbilhão da mudança de hábitos e culturas, surgem novas facilidades e demonstrações. Neste caso, falamos em particular, mas não exclusivo, de Allen Ginsnerg (Daniel Radcliffe) que, entre frenesins literários, consumos abusivos, dramas familiares e experiências de risco se apercebe e sonha graças aos sentimentos que começa a nutrir por Lucien Carr (Dane DeHaan), personagem esta que tem um passado (e presente) escondido entre mentiras, obrigações e necessidades.
Graças ao seu papel, e a mil reviravoltas, Daniel Radcliffe foi considerado o Bottom of the Year, nomeação que aceitou com bom grado e que demonstrou no seu discurso de “entrega” do prémio. Neste mesmo discurso Daniel Radcliffe afirma:
Não acho que haja alguma diferença na forma em como alguém se apaixona. As pessoas expressam Amor de forma diferente, dependendo de pessoa para pessoa, mas não está relacionado com género ou sexualidade. A única diferença óbvia é, claramente, a cena que representa o ato sexual…
Preparem as pipocas e as mentes!
Fica aqui o trailer: