Hoje foi o último dia que o Presidente da República teve para promulgar os diplomas da adopção por casais do mesmo sexo (e do aborto). As duas leis vetadas foram já promulgadas mas Presidência mantém mutismo sobre assunto. António Costa deverá assinar diplomas na Segunda-feira. Cavaco Silva esperou mesmo pelo último dia legal para o fazer e colocou assim as crianças portuguesas e respectivas famílias desapoiadas pelo Estado até ao fim. Cavaco fez questão de manter estas famílias num impasse legal, desprotegidas na lei. Custa entender como alguém, que se diz preocupar tanto com o “superior interesse da criança” e com as responsabilidades excepcionais de um Presidente da República, possa manter esta situação até ao limite. Foi o Presidente que Portugal elegeu, mas da nossa parte não vai deixar saudade.
Que hoje seja, portanto, um dia de celebração, tal como há uma semana o foi perante uma maioria absoluta na Assembleia da República e um dia em que mais um marco histórico foi atingido para todos os portugueses e as suas famílias, porque hoje somos mais, hoje olhamos para o lado e vêmo-nos como iguais e presenciamos o Amor irrefutável que as famílias sentem pelos seus filhos. E tudo anda à roda deles, tão simples de entender.
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