Como resposta à manifestação da escola secundária de Vagos contra o preconceito e a homofobia, realizou-se hoje em vários pontos do país novas manifestações #EscolaSemHomofobia. “De estudantes para estudantes“, exigiram “a ação do Ministério da Educação e do Governo no combate à homofobia nas escolas portuguesas!“
Em Lisboa, frente ao edifício do Ministério, reuniram-se várias dezenas de pessoas, maioritariamente jovens representantes de associações e organizações de luta pelos direitos humanos.
Beatriz Farelo foi uma das jovens que, de megafone na mão, deu energia à manifestação. Com colegas, foi também recebida pelo Ministério de forma a apresentar o manifesto que reuniu aquele grupo de pessoas. Nomeadamente, informar e esclarecer alunos e alunas “sobre as questões LGBT na disciplina de Cidadania ou em Educação Sexual e promover campanhas de combate à homofobia nas escolas“.
À saída do breve encontro, a Beatriz explicou que “o combate ao bullying não era efectivo” e que deram o exemplo de um caso de bullying dentro de uma sala de aula em que “a professora virou as costas“. Outra das propostas apresentadas é a dinamização da disciplina de Educação Sexual que, disse, “não se lembram sequer de ter tido” e, dentro dessa disciplina, “consciencializar sobre relações heterossexuais como homossexuais“. Resumindo, explicou, foi uma mensagem de mais ação na prevenção contra a discriminação e menos burocracia por parte das instituições.
Em imagens, assim foi:
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