Legislativas 2019: ILGA Portugal promove debate sobre avanços e recuos nos Direitos LGBTI

Com a proximidade das eleições legislativas, a ILGA Portugal irá promover já nesta quarta feira, 18 de setembro, pelas 19h na Biblioteca Municipal Central – Palácio Galveias, o debate “Legislativas 2019 – avanços e recuos nos Direitos LGBTI em Portugal“. Apesar da falta de disponibilidade e não resposta de alguns partidos, o painel será constituído exclusivamente por mulheres.

Explica a organização que “Portugal encontra-se atualmente em 7º lugar na Europa em matéria de reconhecimento de direitos da população LGBTI“, mas lembra igualmente que os dados sobre “discriminação, bullying e violência contra as pessoas LGBTI e as suas famílias continuam a indicar um longo caminho a percorrer para uma real aceitação social e igualdade de todas as pessoas em todo o lado.“
Estas são questões verdadeiramente interseccionais, dado que “a luta pela igualdade das pessoas LGBTI faz-se de mão dada, entre outras, às questões do feminismo, do anti-racismo e xenofobia, da igualdade social e do ambiente“, porque, explica a organização, “acreditamos que os Direitos Humanos são universais, inalienáveis, indivisíveis e inter-relacionados.”

O debate “Legislativas 2019 – avanços e recuos nos Direitos LGBTI em Portugal” pretende assim permitir um espaço de discussão sobre propostas de partidos políticos para as eleições de 6 de outubro.

A moderação estará a cargo da jornalista Sofia Branco e contará com a presença de:

– Aliança: sem disponibilidade
– Bloco de Esquerda: Sandra Cunha
– CDU: Alma Rivera
– CDS/PP: sem resposta
– Iniciativa Liberal: sem disponibilidade
– Livre: Joacine Katar Moreira
– Nós cidadãos: sem resposta
– PAN: Inês Sousa-Real
– PS: Isabel Moreira
– PSD: Filipa Roseta

O evento contará com interpretação de Língua Gestual Portuguesa e live streaming nas redes sociais.

Atualização:

O debate não pôde contar com a representante do PSD e a do Livre foi substituída pelo Pedro Mendonça. O debate, marcado por forte afluência de público, tal como a homenagem à ativista Lara Crespo, pode aqui ser visto na íntegra:

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