BRIT Awards vão retirar categorias masculinas e femininas para celebrar artistas de todos os géneros

Sam Smith assumiu-se como uma pessoa não binária.

Desde que os BRITS Awards começaram em 1977 que houve separação por género das categorias de melhores artistas, apesar de outras categorias, como melhor álbum, estarem abertas a artistas de todos os géneros.

Depois de anos de pressão, a organização finalmente anunciou que já em 2022, na próxima edição, irá combinar as categorias separadas por género e “lançará novos prémios para artista do ano e artista internacional do ano”.

Retirar os prémios de género, disse, significa “celebrar artistas apenas pela sua música e trabalho, em vez de como escolhem identificar-se, como parte do compromisso dos BRITs de evoluir a cerimónia para ser a mais inclusiva e relevante possível”.

Tom March, presidente do BRIT e copresidente da Polydor Records, disse em comunicado: “É importante que os BRITs continuem a evoluir. Este parece ser o momento certo para celebrar as conquistas de artistas pela música que criam e pelo trabalho que fazem, independentemente do género.

Em 2021, Sam Smith foi excluído da categoria de melhor artista britânico depois de se apresentar como uma pessoa não binária. Na altura disse “esperar ansiosamente pelo momento em que os prémios possam refletir a sociedade em que vivemos”.

Importa que, aliada a esta bem-vinda inclusão, haja igualmente a preocupação de não invisibilizar ou polarizar um género, porque a História está cansada de exemplos desses. Terão os BRIT Awards o poder de influenciar outras cerimónias de entrega de prémios?

Os BRIT Awards acontecerão em 8 de fevereiro de 2022 e serão apresentados pelo comediante Mo Gilligan.


O CENTÉSIMO OCTAGÉSIMO QUINTO episódio do Podcast Dar Voz A esQrever 🎙️🏳️‍🌈 é apresentado por nós, Pedro Carreira e Nuno Miguel Gonçalves. Estamos uma semana atrasados mas não vamos colocar a culpa em ninguém senão o Nuno. Ainda ressacados da visita da Madonna, falamos… purum, de religião. Começamos pelas tentativas da Embaixada de Israel em Portugal de recrutar aliados na comunidade LGBTI e falamos nos novos desenvolvimentos na Igreja Católica e caminho (tortuoso) de aceitação de pessoas trans. No meio falamos de terapias de conversão, da Jamie Lee Curtis, mommy issues e ainda temos tempo de Dar Voz A… Baldur's Gate 3, o jogo do ano (?) para consolas e PC. Artigos mencionados no episódio: rede ex aequo denuncia tentativa de instrumentalização da comunidade LGBTI por parte de Israel Papa Francisco confirma que pessoas trans podem ser batizadas e ser padrinhos ou madrinhas, mas desde que “não haja risco de gerar escândalo público ou desorientar fiéis” Sobreviventes de ‘terapias de conversão’ falam sobre as suas experiências em novo documentário: “quase destruiu a minha vida” Jamie Lee Curtis critica a homofobia e a transfobia ’em nome da religião’ Jingle por Hélder Baptista 🎧 Este Podcast faz parte do movimento #LGBTPodcasters 🏳️‍🌈 Para participarem e enviar perguntas que queiram ver respondidas no podcast contactem-nos via Twitter e Instagram (@esqrever) e para o e-mail geral@esqrever.com. E nudes já agora, prometemos responder a essas com prioridade máxima. Podem deixar-nos mensagens de voz utilizando o seguinte link, aproveitem para nos fazer questões, contar-nos experiências e histórias de embalar: https://anchor.fm/esqrever/message 🗣 – Até já unicórnios  — Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/esqrever/message
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