
Desde que os BRITS Awards começaram em 1977 que houve separação por género das categorias de melhores artistas, apesar de outras categorias, como melhor álbum, estarem abertas a artistas de todos os géneros.
Depois de anos de pressão, a organização finalmente anunciou que já em 2022, na próxima edição, irá combinar as categorias separadas por género e “lançará novos prémios para artista do ano e artista internacional do ano”.
Retirar os prémios de género, disse, significa “celebrar artistas apenas pela sua música e trabalho, em vez de como escolhem identificar-se, como parte do compromisso dos BRITs de evoluir a cerimónia para ser a mais inclusiva e relevante possível”.
Tom March, presidente do BRIT e copresidente da Polydor Records, disse em comunicado: “É importante que os BRITs continuem a evoluir. Este parece ser o momento certo para celebrar as conquistas de artistas pela música que criam e pelo trabalho que fazem, independentemente do género.”
Em 2021, Sam Smith foi excluído da categoria de melhor artista britânico depois de se apresentar como uma pessoa não binária. Na altura disse “esperar ansiosamente pelo momento em que os prémios possam refletir a sociedade em que vivemos”.
Importa que, aliada a esta bem-vinda inclusão, haja igualmente a preocupação de não invisibilizar ou polarizar um género, porque a História está cansada de exemplos desses. Terão os BRIT Awards o poder de influenciar outras cerimónias de entrega de prémios?
Os BRIT Awards acontecerão em 8 de fevereiro de 2022 e serão apresentados pelo comediante Mo Gilligan.

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