Erin Parisi ergueu a bandeira do Orgulho Trans no pico mais alto da Antártida para celebrar a ‘resiliência’ da comunidade

Dedicando a sua conquista à “resiliência da comunidade trans” que “me acolheu quando eu não tinha esperança”, a bandeira do Orgulho Trans foi plantada no pico da montanha mais alta da Antártida, o Maciço Vinson, pela alpinista trans Erin Parisi.

A comunidade trans mostrou à alpinista que “é melhor ser visível e livre, do que viver num exílio auto-imposto” e que o estigma enfraquece “quando abraçamos a nossa verdade”.

Empurraram-nos para baixo, muitas vezes até sofremos espancamentos e enfrentámos todo o tipo de crueza nas nossas vidas – a nossa resiliência mantém-nos no topo. Em união, construímos um ano de 2021 durante o qual o mundo tentou-nos negar a dignidade na área da saúde, o direito a termos empregos devidos, o direito de praticar desporto, o perpetuar do estigma por meio de comediantes e podcasters nos canais mais populares do mundo e continuam a aumentar as vozes da violência contra a nossa comunidade. Nós lutámos de uma forma que não deveria ser uma luta: ao viver as nossas melhores vidas.

Esta é minha resposta a um mundo que atacou as vidas trans em 2021:
Podem tentar empurrar-me para o fundo e eu encontrarei um caminho para o topo. Não vou me contentar em ser empurrada para as sombras. O ódio terá que fazer melhor que isto…

Parisi chegou ao cume de 4.892 metros do Maciço Vinson a 26 de dezembro, depois de partir para a Antártida a 18 de dezembro. Alcançar o ponto mais alto da Antártida fez parte do objectivo de Parisi em se tornar na primeira mulher abertamente trans a completar as “Sete Cúpulas”: um desafio de montanhismo para subir ao ponto mais alto de cada um dos sete continentes.

O Maciço Vinson da Antártida foi o quinto pico de Parisi dos sete cumes: ela ainda tem o Monte Denali, no Alasca, e o Monte Everest, o pico mais alto do mundo. Venham eles!


O CENTÉSIMO OCTAGÉSIMO QUINTO episódio do Podcast Dar Voz A esQrever 🎙️🏳️‍🌈 é apresentado por nós, Pedro Carreira e Nuno Miguel Gonçalves. Estamos uma semana atrasados mas não vamos colocar a culpa em ninguém senão o Nuno. Ainda ressacados da visita da Madonna, falamos… purum, de religião. Começamos pelas tentativas da Embaixada de Israel em Portugal de recrutar aliados na comunidade LGBTI e falamos nos novos desenvolvimentos na Igreja Católica e caminho (tortuoso) de aceitação de pessoas trans. No meio falamos de terapias de conversão, da Jamie Lee Curtis, mommy issues e ainda temos tempo de Dar Voz A… Baldur's Gate 3, o jogo do ano (?) para consolas e PC. Artigos mencionados no episódio: rede ex aequo denuncia tentativa de instrumentalização da comunidade LGBTI por parte de Israel Papa Francisco confirma que pessoas trans podem ser batizadas e ser padrinhos ou madrinhas, mas desde que “não haja risco de gerar escândalo público ou desorientar fiéis” Sobreviventes de ‘terapias de conversão’ falam sobre as suas experiências em novo documentário: “quase destruiu a minha vida” Jamie Lee Curtis critica a homofobia e a transfobia ’em nome da religião’ Jingle por Hélder Baptista 🎧 Este Podcast faz parte do movimento #LGBTPodcasters 🏳️‍🌈 Para participarem e enviar perguntas que queiram ver respondidas no podcast contactem-nos via Twitter e Instagram (@esqrever) e para o e-mail geral@esqrever.com. E nudes já agora, prometemos responder a essas com prioridade máxima. Podem deixar-nos mensagens de voz utilizando o seguinte link, aproveitem para nos fazer questões, contar-nos experiências e histórias de embalar: https://anchor.fm/esqrever/message 🗣 – Até já unicórnios  — Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/esqrever/message
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