
“Eu sou VIH+ e visível” é uma campanha promovida pelo Centro Anti-Discriminação VIH e SIDA (CAD) e foi lançada ontem numa sessão do Queer Lisboa. A cerimónia contou com a presença da Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas e os cartazes com as 10 pessoas participantes já se encontram nas ruas de várias cidades do país.
Os preconceitos sociais não acompanharam a extraordinária evolução da medicina, fazendo com que atualmente quem vive com o VIH tenha que esconder a sua condição de saúde para não ser alvo do crime de devassa da vida privada, não haja penalização no acesso a seguros de vida e saúde e exclusão da carreira profissional como é exemplo a carreira militar.
Esta é a primeira campanha a nível nacional em que 10 pessoas que vivem com o VIH “dão a cara”, assumindo publicamente a sua condição de saúde, mostrando a diversidade de identidades e a convergência de lutas. Viver com o VIH faz parte das suas vidas, mas não é o VIH que as define.
Esta campanha é promovida pelo CAD, um projeto conjunto de duas associações, GAT e Ser+. Foi criado há 12 anos para combater o estigma e discriminação de que as pessoas com VIH ainda hoje são alvo.
A coordenação do CAD afirma ser “urgente combater o estigma ainda associado a esta infeção e desmistificar a ideia de morte e doença que ainda hoje persiste, promovendo o direito à liberdade de cada um para ser quem é.”
Os cartazes podem ser vistos na rua e o making of abaixo: