Bella Ramsey, estrela da aclamada série The Last Of Us, não cede a críticas homo e transfóbicas. “Se não quiserem assistir porque há histórias gays ou personagens trans, isso é convosco”, disse.
The Last of Us conta a história de sobrevivência de Ellie (Ramsey) e Joel (Pedro Pascal) num mundo apocalíptico durante uma pandemia fúngica. A série conta com um episódio inteiramente focado nas suas personagens gay, Bill e Frank. Após a exibição desse terceiro – e aclamado – episódio houve quem criticasse a ausência de zombies e a história de amor forçada entre dois homens.
Mas, de acordo com Ramsey, as narrativas queer não vão a lado nenhum: “Eu sei que as pessoas vão pensar o que quiserem pensar”, disse, “mas vão ter que se habituar.”
A história de amor entre Bill e Frank é apenas o começo das histórias e personagens queer em The Last of Us. Mantendo-se fiel ao conteúdo do jogo The Last of Us: Part II, a segunda temporada contará com uma Ellie mais velha e a sua relação com uma mulher chamada Dina. Também surgirá um adolescente trans chamado Lev que foi ostracizado pela própria família muito religiosa.
Bella Ramsey falou recentemente sobre a sua identidade de género como sendo não binária: “Acho que o meu género sempre foi muito fluido”. Ramsey revelou que ser capaz de usar um chest binder durante as filmagens foi importante para a sua capacidade de fazer um bom trabalho. Também ajudou que o seu colega Pascal, que tem uma irmã trans, fosse “super solidário”. Ramsey disse que tiveram conversas frequentes sobre género e sexualidade. “Nem sempre foram profundas: podiam ser engraçadas e bem-humoradas, todo o espectro”, disse Ramsey. “Houve muita honestidade e abertura entre nós.”
The Last Of Us está a ser exibida semanalmente na HBO MAX.
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