
Centenas de estudantes, famílias e docentes reuniram-se no domingo no Iowa para protestar contra a legislação que visa os direitos das pessoas LGBTI+.
Este protesto surge depois que centenas de estudantes do Iowa terem saído das aulas para protestar contra a legislação LGBTI+.
A organização estima que estudantes de 47 escolas tenham protestado contra as medidas de legisladores republicanos. Estas têm como objetivo apertar as políticas escolares e a lei estadual em relação à identidade de género, orientação sexual, cuidado e equidade de afirmação de género, diversidade e inclusão.
“Nenhuma pessoa política tem o direito de nos dizer qual a casa de banho que temos de usar, de nos negar cuidados médicos, de ditar quais os pronomes que usamos, de proibir livros, de reverter os direitos civis, de negar a adoção e acolhimento, de acabar com a igualdade no casamento ou chamar as pessoas queer de obscenas.”
organização Progress Iowa.
As organizações estudantis preocupam-se com as repercussões que estes projetos de lei possam ter no quotidiano das comunidades.
A ativista Courtney Reyes tem visto nos últimos anos um “ataque constante” à comunidade LGBTQ e que visa especificamente pessoas trans. “As pessoas [no Capitólio do Iowa] estão a fazer leis sobre nós, e não sabem sobre os cuidados de saúde [de reafirmação de género], não sabem o que isso significa para as famílias que precisam desse serviço“, disse Reyes. “Quando ameaçam retirar-lhes isso, estão a colocar a vida destas pessoas em perigo.”
Também o Tennessee aprovou um projeto de lei que restringe as performances de drag em público ou diante de crianças. 15 outros Estados poderão seguir esse caminho. Não por acaso, houve também a votação para enviar um projeto de lei ao governador Bill Lee – que foi apanhado a fazer drag quando estudante – que proíbe pessoal clínico de fornecer tratamento médico de afirmação de género. Isto acontece apesar de toda a evidência científica da importância do seu uso.
É um não-problema, segundo a estudante Hannah Hayes: “Apenas falamos em respeitar outras pessoas e as suas identidades. Não há nenhum tipo de lavagem cerebral ou outra qualquer coisa a acontecer.”