
Pink irá a doar 2.000 cópias de livros mais frequentemente proibidos na Flórida a fãs nos seus próximos concertos.
A artista fez uma parceria com a ONG PEN America para doar milhares de livros proibidos. De acordo com a ONG, a Flórida possui os livros mais proibidos em salas de aula e bibliotecas de escolas públicas em todos os EUA. O estado é responsável por mais de 40% de todos os livros proibidos no país.
Em causa está a chamada lei “Don’t Say Gay”. O projeto de lei proíbe a “discussão sobre orientação sexual ou identidade de género nas salas de aula” dos infantários e até ao terceiro ano — “ou numa forma que não seja apropriada para a idade ou para o desenvolvimento dos estudantes”. Além disso, a legislação permite às famílias processar as escolas e o seu corpo docente, caso abordem essas temáticas sem autorização das mesmas.
De forma a combater isto, a Pink decidiu doar livros proibidos às primeiras 1.000 fãs que aparecem nos seus concertos em Miami e Sunrise esta semana.
“Os livros têm sido uma alegria especial para mim desde criança, e é por isso que não estou disposta a ficar parada e a assistir enquanto os livros são proibidos pelas escolas”, explicou.
“Fizemos tantos passos em direção à igualdade neste país e ninguém deveria querer ver este progresso revertido“. A artista falava assim sobre livros que abordam o racismo, a temática LGBTQ+ e, em especial, de pessoas autoras racializadas. “É por isso que apoio a PEN America no seu trabalho e por que concordo com ela: chega de livros proibidos!”
A Pink encontra-se atualmente em digressão com a sua Summer Carnival Tour. A mesma não tem (ainda) passagem confirmada por Portugal ou Brasil.