Vozes a crescer

Pensando nas crias adolescentes que me rodeiam, que bom que é que possam ver que não temos, enquanto mulheres ou enquanto pessoas excluídas, de resignar-nos ao silêncio, à invisibilidade ou à violência. As raparigas continuam a ser julgadas e avaliadas pelos seus corpos, continuam a ser objetificadas, retiradas de um lugar de afirmação e poder – pior ainda continuam a fazer isso a si mesmas. Com filmes de adolescentes assim, talvez possam olhar-se de outra forma, exigir mais à sociedade para elas.

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A todas as pessoas que não votaram, um lamento

Acordei mal dormida, desassossegada, aflita. Ao meu lado, a minha namorada disse-me “não estás sozinha na luta”. E essa é a mais importante verdade que não quero esquecer: não estamos sós nesta luta. Contra a solidão, contra o silêncio, contra a indiferença, contra as trevas, a favor da empatia, da liberdade, do amor e da luz, estaremos cá, em conjunto, sem lamentos. Aparece.

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