Um menino de 12 anos enfrentou no passado Sábado em Celaya uma multidão de pelo menos 11 mil manifestantes que protestavam contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo no México.
Durante uma manifestação uma criança parou, de pé e com os braços abertos, em frente à manifestação que caminhava na direcção dele, numa marcha que era encabeçada por três carros.
A marcha foi organizada pela Frente Nacional pela Família que alega que 11 milhões de mexicanos saíram à rua nos últimos dias para mostrar a sua rejeição quanto à intenção do presidente Enrique Peña Nieto de legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o México.
O casamento é livre na Cidade do México e em mais nove estados mexicanos, mas 22 estados continuam a impedir pessoas do mesmo sexo de se casarem.
Deu-me náuseas ver tanta homofobia reunida, mas retenho a imagem de uma criança a tentar deter os manifestantes.
O fotojornalista mexicano Manuel Rodriguez explicou que no início pensou que o menino estava apenas a brincar. Disse ainda que tentou filmar o momento, mas uma mulher chamou a criança e retirou-a da estrada. Depois, Manuel Rodríguez falou com o jovem e este explicou que tinha um tio homossexual e que não gostava que as pessoas o odiassem.
Símbolos destes são importantes e decisivos para que a mensagem passe e alcance o grande público. São estes homens, mulheres e crianças que tornam a luta pelos direitos das pessoas LGBT transversal que importa a todos e todas. Que nos mais novos e nos mais velhos o Amor e a Família vinguem, sem preconceitos, livremente e em todo o Mundo. Porque a nossa luta só aí termina. Una.
Fontes: Jornal de Notícias e CNN Español.
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